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Às vezes, a gente não perde, a gente se livra



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A gente se livra ao ultrapassar os limites de nossa zona de conforto, deixando para trás o que nos pesa inutilmente, o que nos faz mal, o que fere nossa dignidade. Livrar-se é buscar um novo emprego, novos amigos, outras moradas, amores fresquinhos, paisagens inusitadas, emoções desconhecidas.


Marcel Camargo


É impossível enxergarmos os fatos com clareza quando estamos inseridos em meio à roda-viva dos acontecimentos desagradáveis. Geralmente, somos levados ao desespero, à impotência e à certeza de que jamais conseguiremos nos reerguer depois daquilo tudo. Mas o passar dos dias, dos meses, sempre acaba trazendo a lucidez necessária para que possamos encontrar meios de superar os reveses, os quais, vistos ao longo do tempo e a uma distância segura, tomam a real dimensão que possuem, sendo muitos deles verdadeiras bênçãos em nossa jornada. Há perdas, sim, mas também há muitos livramentos, felizmente.

A gente perde quando magoa quem nos ama de verdade, quem caminha ao nosso lado torcendo pelo nosso sucesso e nos ajudando a batalhar por nossa felicidade. Ferir essas pessoas é como machucarmos a nós mesmos, pois fazem parte de nós e de nossa história. Ao nos distanciarmos daqueles que nos dão as mãos com devoção sincera, limitamos as possibilidades de encontrarmos a felicidade.

A gente se livra ao perceber que está perdendo tempo em uma relação sem futuro algum, investindo em alguém que não oferece nada em troca. Recobrar a consciência e a lucidez, para juntarmos forças que nos possibilitem romper e partir em busca do amor de nossas vidas significa procurarmos pela felicidade com que sempre sonhamos. Os sonhos não devem permanecer na cama, mas sim nos acompanhar também enquanto estivermos acordados.

A gente perde quando trava lutas inúteis contra pessoas que não fazem a menor diferença em nossas vidas, tentando provar algo a quem não tem a mínima consideração com o que somos.

Despender energia com aqueles que não fazem questão de tomar parte de nosso caminhar com cumplicidade apenas enfraquecerá nossos ânimos, desviando nossas atenção do que realmente importa, do que nos é vital junto às pessoas certas.

A gente se livra ao compreender que somos falíveis e que bem provavelmente erramos muito, todos os dias. Esse entendimento amenizará nossa carga de culpa, tornando-nos mais leves e propensos a internalizar os aprendizados que vêm com as colheitas. Somente analisando os nossos equívocos, com maturidade e criticidade, é que conseguiremos articular nossas ações, no sentido de não repetir os erros que emperram nossos avanços, em todos os setores de nossas vidas. É preciso carregar somente as bagagens que nos serão úteis, ou nos cansaremos sem ter desfrutado tudo o que merecemos.

A gente perde quando se nega a mudar os hábitos que emperram as mudanças necessárias ao nosso aprimoramento pessoal, que nos intoxicam o físico e o psíquico, minando nossos sentidos e limitando nossa visão de mundo. Nunca é tarde para que deixemos o novo adentrar em nossas vidas, reoxigenando nossos pensamentos, elucidando nossas dúvidas, oportunizando-nos novas chances de recomeçar aquilo que não está dando certo.

A gente se livra ao ultrapassar os limites de nossa zona de conforto, deixando para trás o que nos pesa inutilmente, o que nos faz mal, o que fere nossa dignidade. Livrar-se é buscar um novo emprego, novos amigos, outras moradas, amores fresquinhos, paisagens inusitadas, emoções desconhecidas. É inconformar-se com o que se acomodou de forma insossa, rompendo as barreiras do medo e da hesitação que nos impedem de utilizarmos todo o potencial que nos preencherá a essência na medida exata de nossa felicidade.

É necessário, pois, sabermos que, ainda que certas rupturas pudessem ter sido evitadas em nosso favor, muitas perdas implicarão ganhos imensuráveis, no tempo e na hora certa. Por mais desoladora que seja a situação, haveremos de vencer a desesperança, o desânimo e a negatividade, renascendo das intempéries cada vez mais fortes e humanos, com uma visão de mundo mais madura e segura. Certamente, ainda haveremos de olhar para trás com uma grata satisfação por tudo o que nos aconteceu e que nos deu a oportunidade de nos tornarmos quem somos, apesar de – e por causa de – todas as escuridões em meio às quais nossa luz interior se fortaleceu para nos guiar de volta, sempre em direção à felicidade.



Postado em Conti Outra 


 

Mentiras que o mantém preso em sua zona de conforto


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Um rei foi presenteado com dois jovens falcões. Imediatamente contratou um mestre em falcões para treiná-los. Depois de vários meses, o instrutor disse ao rei que um dos falcões foi bem educado, mas não sabia o que estava acontecendo com o outro.

Desde que ele tinha chegado ao palácio, ele não havia se mudado de galho, ainda tinha que levar a comida diariamente a ele.

O rei chamou diversos curadeiros, especialistas em aves, mas nenhum pode fazer o pássaro voar. Desesperado, ele emitiu um decreto proclamando uma recompensa para aqueles que fizessem o falcão voar.

Na manhã seguinte, o rei viu o pássaro voando em seus jardins.

– Traga o autor deste milagre! Ordenou o rei.

Apareceu diante dele um simples camponês. O rei perguntou:

– Como você conseguiu fazer o falcão voar? Você é um mago?

– Não foi muito difícil meu rei – disse sorrindo o homem – eu só cortei o galho que ele estava. Naquela ocasião, o pássaro foi deixado sem nenhuma outra alternativa senão levantar voo.


Esta fábula ensina-nos que às vezes é necessário permanecer em uma zona campo para recarregar, mas permanecer aí por um longo tempo, nunca saberemos o quão longe poderíamos chegar. 

Portanto, precisamos expandir cada vez mais nossa zona de conforto. Nós só crescemos fora da zona de conforto. 

Quer gostemos ou não, a capacidade de deixar conscientemente nossa zona de conforto e se atrever a descobrir novos horizontes e realizar nossos sonhos é o que nos torna diferentes dos outros, é o que nos permite ter novas experiências que enriquecem e dão sentido a nossas vidas. 

Infelizmente, a maioria das pessoas preferem ficar em sua zona de conforto, o espaço em que eles se sentem mais ou menos confortável e seguro. 

Para entender a zona de conforto pode imaginar dois círculos concêntricos, um pequeno dentro de um maior. 

O pequeno círculo representa todas as coisas a que estamos acostumados, nossos hábitos e rotinas que normalmente visitam os locais e pessoas que frequentam. É nossa zona de conforto.

Zona de Conforto

À primeira vista, tudo pode parecer grande, mas o fato é que a permanência dentro desse círculo não é uma garantia de felicidade e não garante que no final de sua vida não terá arrependimentos. 

Na verdade, ficar na zona de conforto limita você, porque não lhe permite descobrir nada de novo. Assim, você pode morrer um pouco a cada dia. Lembre-se de que a vida começa onde termina sua zona de conforto. 

No entanto, há um círculo muito maior, composto de coisas que você não conhece, o desconhecido, seus sonhos, novos lugares… É o círculo da aprendizagem, ai que ocorre a expansão. 

Para muitas pessoas dar esse salto assusta-os demasiadamente, porque não sabem o que vão encontrar no outro círculo, de modo que colocam em prática um mecanismo de auto-sabotagem, para permanecer em sua zona de conforto e não ser forçado a sair. 

As mentiras que contamos a nós mesmos para não sair da zona de conforto: 

1. Eu não tenho por que fazer 

É verdade, ninguém pode empurrá-lo para fora de sua zona de conforto e você não é obrigado a sair, mas se você ficar dentro da caixinha, não irá crescer. 

Lembre-se que não crescemos simplesmente pelo passar dos anos, mas pelos os desafios que enfrentamos. 

Quando você pensa em um projeto que representa um grande desafio e de repente sua voz interior lhe diz que você não tem porque fazer, em realidade o que você está expressando é uma resistência à mudança, porque uma parte de você deseja que fique dentro dos limites do conhecido. 

No entanto, se você pensar que não há nenhuma razão para realizar algo novo, lembre-se que simplesmente fato de crescer e descobrir, são razões mais que suficientes. 

2. Não é o momento certo 

Condições perfeitas para empreender algo raramente ocorrem, mas para perseguir um sonho significa lutar contra o vento e a maré, criando condições ao longo do caminho. 

Quando você diz a si mesmo que não é o momento certo, você está ativando o medo, provavelmente um intenso medo do fracasso inoculado em você desde a infância. 

Claro, não se trata de se lançar-se a uma aventura sem avaliar os prós e contras, mas se nós realmente queremos alçar voo, devemos ser conscientes que não podemos ficar parados, precisamos ir em pequenos passos. E quando percebermos já estamos caminhando melhor.

3. Vou começar quando … 

Esta é uma das desculpas mais comuns para ficar seguro em nossa zona de conforto. Na prática, é o engano perfeito, porque não estamos desistindo do sonho ou do projeto que temos em mente, mas apenas colocando-o de lado até que determinada situação ocorre.

O problema é que essa desculpa leva diretamente a procrastinação, por isso é provável que quando a condição da demanda for atendida, criaremos outra, e mais outras. 

Desta forma, mantemos a esperança viva, mas ao mesmo tempo, temos que trabalhar duro para tornar esse sonho uma realidade. 

4. Não é para mim 

Basicamente, por trás dessa frase a ideia de que nós não somos o suficiente bom ou capazes. Esta é a desculpa perfeita para inseguros e pessoas com baixa auto-estima. 

Também é uma desculpa usada por pessoas que têm medo do mundo e se fecham para novas experiências. Em qualquer caso, você não pode saber se algo que você gosta ou não até prová-lo. 

Na verdade, é provável que em mais de uma ocasião tenha pensado que algo não foi feito para você, mas depois de provar, você amou e se tornou empolgado com a nova situação. 

Portanto, não feche para novas experiências nem se limite como uma pessoa. É a pior coisa que poderia fazer. 

5. Eu não sei como fazer 

As coisas novas podem assustar, então uma das desculpas que inventamos para ficar em nossa zona de conforto é dizer-nos que não sabemos como enfrentar o desafio. 

Podemos pensar que não temos habilidades ou que nunca podemos desenvolver. No entanto, lembre-se que quando você tem um “quê”, os “comos” vem sozinhos. 

É verdade, para realizar determinados projetos a preparação é necessária, mas isso não significa que você não pode fazê-lo, significa apenas que levará mais tempo ou precisa de alguém para ajudá-lo. 

Nenhuma habilidade vem do nada, todos tem na sua base muita paixão e esforço para o que a realiza, é assim com todos que atingiram esses patamares. 

No fechamento, tenha sempre em mente o que Nelson Mandela disse: “Impossível é tudo aquilo que não se tenta” ou como disse Michel Jordan: “Você erra 100% das bolas que não arremessa”.


Postado no Conti Outra


Zona de conforto




Andrea Pavlovitsch 

Quem é que não gosta de um bom sofá. Sabe? Um sofá grande, confortável. Um sofá fofo, macio, quentinho nestes dias frios de São Paulo? Que tal? E se, além do sofá, colocarmos uma pipoquinha? Ai, que delícia, uma pipoquinha bem quentinha, com manteiga? Quem é que não quer? 

Pois é, todos nós sabemos o que é o conforto. Todos nós sabemos o que nos faz ficar confortáveis e o que nos faz ficar desconfortáveis. Muitas vezes, se sentir desconfortável com alguma coisa é pior até do que ter dor. É pior do que uma série de situações ruins, porque, ai, sei lá, incomoda uma coisa dentro da gente que a gente não sabe o que é. O desconforto é, de fato, extremamente desconfortável. 

E aí você olha para a sua vida. Seu pequeno sofá de vida, aquela zona de segurança onde você se encontra. Uma família, um relacionamento, um emprego, não sei. Aquela coisa que há tempos não é boa, mas é confortável. Aquela vida, vidinha, que faz com que você sinta que merece uma caixa de cerveja no fim de cada dia. Que faz você pensar que não tem problema arrumar só uma paquerinha fora do casamento. Aqueles pequenos pecados que, de tão pequenos, passam despercebidos. Aquela tentativa da alma e do espírito em mostra que não, as coisas não estão boas. 

Mas estão confortáveis. E por confortáveis eu digo, você conhece. Você não precisa pensar muito, você já sabe como lidar. Pensa, se eu ficar bem quietinho e não responder, não arrumo confusão com meu marido. Eu odeio fazer isso, mas, pelo menos, eu não preciso pensar que meu casamento acabou faz tempo.  
Ou, se eu fizer meu serviço aqui na firma "médio", ninguém me mandar embora e eu não preciso parar e pensar porque eu queria ser agricultor e agora sou escriturário. E odeio. Mas pago as contas, com dificuldade, não estou passando fome. Ai que lindo! Fique até comovida agora. 

A frase "o bom é inimigo do ótimo" é extremamente verdadeira. E quer dizer isso mesmo que, muitas vezes, não queremos sair da nossa zona de conforto. Ah, os amigos são pessoas ótimas, mas ir até lá? Poxa, a fulana mora tão longe, tão distante! Não seria melhor ficar aqui, pedir uma pizza? Vou ter que me arrumar pra ir pra festa? Ah, mas eu não tenho um sapato. Vou ficar em casa. 

E a vida passando lá fora. E a vida correndo, até o dia em que você olha no espelho e pensa: quem é essa senhora? O que ela fez da vida? Ela se divertiu? Ela dormiu pelada só pra refrescar, nadou num rio que não conhecia a água? Ela tomou pelo menos um porre? Ela dançou agarradinha até às cinco da manhã? Ela curtiu os filhos crescendo, os levou ao parque e pra se sujar na lama? Ela se sujou de vida? 

Ou ela ficou bem. Confortável, acompanhada de uma TV a cabo eu um cálice de vinho barato (porque, né, não deu pra comprar um melhorzinho). O que diabos você quer da sua vida? 

Outro dia eu ouvi a expressão: preguiça de viver. A preguiça de viver é a irmã caçula da depressão. Você vai tendo preguiça de fazer as coisas. Preguiça de vencer seus medos, preguiça de tentar. E um dia você está tão instalado na sua zona de conforto que nem sabe mais quem você é. 

E espero que, lendo este texto, talvez você identifique isso em uma ou duas áreas da sua vida. E pense que o tempo está passando e precisamos só ir em frente. Com medo ou não. Com preguiça ou não. Precisamos buscar a nossa força, lá dentro e ir atrás do que queremos. Porque somos muito, muito maiores do que imaginamos. Temos muito mais talentos que nos fizeram acreditar nossos pais e professores. Somos enormes, gigantes e perfeitos! Aos olhos do Universo. Aos olhos da criação divina! 

Então aproveite os seus potenciais, sejam eles para o que forem. Um trabalho, um hobbie, um novo relacionamento? Afinal de conta: do que você precisa? 


Postado no Vou-de-Blog