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Qual o seu lado preferido para dormir ?


 



5 dicas terapêuticas para quem tem problemas para dormir




Se você tiver problemas para dormir, é possível que sua saúde e desempenho diário sejam afetados. Descubra o que fazer para melhorar o seu descanso.

O sono é uma função fisiológica necessária para nossa saúde. Apesar disso, muitas pessoas têm dificuldades para descansar, porque não conseguem adormecer, o sono é fragmentado ou acordam antes do que deveriam. A verdade é que desfrutar de um sono reparador às vezes é um desafio. Diante disso, compartilhamos alguns conselhos terapêuticos para pessoas que têm problemas para dormir.

Segundo uma metanálise publicada na Frontiers in Psychiatry, estima-se que a insônia afete pelo menos 20% da população. Isso o torna um problema altamente relevante, já que a falta de sono afeta significativamente o bem-estar e a rotina.

As dificuldades do sono decorrem de maus hábitos, estados emocionais desregulados, uso de substâncias ou até mesmo condições médicas. No entanto, existem algumas orientações que melhoram a situação. Mas antes de conhecê-los, vejamos alguns conceitos básicos.

Como dormir melhor durante a crise do coronavírus




São muitas as pessoas que estão tendo dificuldades para dormir por causa da situação atual. Incertezas, ansiedade, angústia, não saber o que vai acontecer... A seguir, compartilharemos algumas estratégias que podem nos ajudar.

Lucidez silenciosa : Seu sonho terminou ou ele apenas começou ?




Seu sonho terminou ou ele apenas começou ?

-  Queensryche  -


Adriana Helena

Oi queridos, tudo bem com vocês? Vamos sair da midiática que nos bombardeia sobre o coronavírus e instaurar um pouco de lucidez em nossas mentes ... A música da banda Queensryche, Silent Lucidity, vai nos nortear nesta reflexão tão importante nos dias de hoje ... 

Desde pequenos ouvimos de nossos pais e avós a importância de rezarmos ao nosso anjo da guarda antes de dormir, para que ele nos proteja durante a noite. É claro que há neste contexto toda uma simbologia proveniente das tradições e crenças das pessoas à nossa volta. Você acredita nos anjos? Eles existem !


Os anjos existem e estão à nossa volta nos protegendo



Mas é claro também que onde há fumaça, há fogo, ou seja, o sono é realmente um momento importantíssimo de nossa vida. 

Enquanto nosso corpo descansa, buscando seu refazimento físico e energético para aguentar a labuta diária, nosso Espírito vai até a fonte da vida no plano astral para se recarregar de fluídos vitais, e também para expandir sua consciência, adquirindo novos conhecimentos que serão usados em nossa evolução.

Desta forma, o interessante é que tratemos do nosso horário de dormir com o devido respeito. Procurando se preparar para esta excursão ao plano astral, com o intuito de retirarmos desta experiência sempre a ajuda necessária para nosso dia a dia. Precisa ser um momento da mais absoluta paz como ouvir a suave canção de um ribeirão ...





É durante essas excursões que os seres do astral, amigos espirituais ou anjos da guarda, (não importa o nome dado), podem nos ajudar com suas orientações e também podem nos fortalecer, dando-nos coragem para continuar nossa trajetória.

Mas para que esses seres realmente possam nos ajudar é preciso que estejamos em sintonia com eles. Daí a necessidade de nos prepararmos para dormir, como se estivéssemos nos preparando para uma visita importante à casa de nosso melhor amigo.




Próximo a hora de dormir devemos evitar alimentos pesados, de difícil digestão, procurar ir se acomodando, deixando o ambiente sereno sem barulho ou mesmo TVs ligadas em programas com assuntos que desequilibram a mente, a alma e o coração.

É por isso que me preocupo tanto com o bem-estar dos meus amigos e fãs do blog e da Página Vivendo Bem Feliz no Facebook. Lá não existem músicas pesadas, não compartilho notícias que fazem mal ... Procuro transmitir leveza para que todos atinjamos uma paz de espírito.

É válido também buscar meditar algum tempo antes de adormecer ou mesmo fazer uma prece sincera, buscando libertar a mente e o corpo da agitação do dia e procurando uma acomodação de corpo e alma, para só então se deixar levar pelo sono. 


Vale lembrar que dormir preocupado, pensando insistentemente em problemas que temos que resolver no dia e nas semanas seguintes, não ajuda em nada, pois assim, com o coração angustiado, não conseguimos a sintonia como os seres angelicais.

Precisamos treinar a nossa mente para momentaneamente se esvaziar dos assuntos pendentes, e solicitar ao Criador a ajuda necessária e deixarmos esse espaço vazio para ser preenchido durante a noite com as orientações de nossos amigos do plano astral.





E não se preocupem se ao acordar não se lembrar de nada... No momento oportuno, sua mente se lembrará do que é necessário, ou seu espírito captará através da intuição o que precisa ser compreendido.



SILENT LUCIDITY : Muito Além da Balada Romântica

Estou falando do sonho para explicar o porquê de estar escrevendo sobre esta música. Primeiro porque ela foi uma descoberta magnífica da minha amiga Dulce Betânia de Lima, sempre tão doce em suas interações no Facebook. Desde a primeira vez que a ouvi, apaixonei-me pela melodia, o som do violão é maravilhoso e a voz do interprete é envolvente.

É difícil acreditar que é de uma banda de Heavy Metal. Entretanto, isso não quer dizer nada, porque eu também já editei uma canção da Banda Mettalica, também de Heavy Metal, mas de um bom gosto, de uma criatividade absolutamente arrasadora. Deixarei o vídeo aqui para você já ir ingressando nesta atmosfera:






E como gosto de saber o significado de tudo, fui estudar a tradução e as circunstâncias da composição da canção ... É o que faço quando fica obcecada por uma música ... rsrs.  E acreditem que a tradução narra a circunstância de 

" Um Anjo acalmando sua protegida que havia tido um pesadelo. Ele se coloca ao seu lado e promete protegê-la numa lucidez silenciosa ".

Um pouco sobre a Banda QUEENSRŸCHE

Certamente a grande maioria dos amantes de Rock / Metal do Brasil já teve a oportunidade de ouvir coletâneas do tipo “Lovy Metal”, ou ao menos sabe do que se trata, grande parte delas lançadas pela gravadora Som Livre. Excluindo o fato de boa parte das bandas não estarem ligadas diretamente ao Heavy Metal, o que não significa que deixem de ser excelentes, este foi um ótimo meio de divulgar bandas não tão conhecidas ao grande público, ou que desde a década de 80 e início de 90 andavam um pouco esquecidas, como foi o caso de Kansas, Stryper, Nelson, e o alvo deste artigo o grande Queensrÿche, com a icônica “Silent Lucidity”.

Após lançar o grande álbum “Operation Mindcrime”, em 1988, o Queensrÿche finalmente havia conseguido estar entre as grandes bandas dos EUA, conseguindo que a crítica especializada se rendesse ao seu talento e que números expressivos de vendas fossem atingidos nas paradas de todo o mundo. Se a banda ainda não estava no topo, isso mudaria em 1990, quando o multiplatinado “Empire” é lançado, e nele estava contido o maior sucesso comercial da carreira da banda, a balada “Silent Lucidity”.



Devido à sua melodia agradável e até mesmo relaxante, somado a isso o fato de ter sido lançada em muitas coletâneas (muitas delas piratas, quem não lembra da época das fitinhas K7?) ao lado de baladas do Guns N’ Roses, KISS, Bon Jovi, U2, entre outras bandas com baladas que tocavam exaustivamente na época, muitas pessoas acabaram classificando-a como mais uma música romântica. Analisando um pouco a letra da música, e também seu excelente videoclipe, percebe-se facilmente que se trata de um equívoco. Assim como no álbum anterior, o Queensrÿche continuava lançando músicas com letras de altíssimo nível e complexidade.


Retratando uma viagem ao subconsciente humano, a letra mostra como o indivíduo, no caso a mulher retratada na letra, se sente mais confiante e protegida quando está desligada da realidade. Neste caso o sono funciona como uma válvula de escape do mundo, e sem ele certamente haveria uma situação de completo desequilíbrio físico e emocional humano. 


Além de ser indiscutivelmente uma das mais clássicas baladas da história da música, por apresentar uma letra incrível e atual que nos faz refletir sobre como é possível um mundo estar em um estado tão lastimável que necessite que nos auto-alienemos para podermos suportá-lo. 

Ouça agora a canção que o anjo menciona uma porta que nos leva a um lugar, o mundo dos sonhos, onde aprenderemos a encarar nossos medos e dominar os caprichos da mente, e desta forma conhecermos uma nova dimensão mágica ... Vale a pena ouvir e refletir.

Bons Sonhos a Todos e linda semana!!




Fontes de inspiração e pesquisa : 



Imagens e Gifs do Tumblr





Como nosso tempo de sono pode significar se viveremos menos ou mais



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Nossa vida se abrevia por não dormirmos a 'sesta'. A prática do sono bifásico natural, alinhado a outros fatores, parecem ser as chaves para uma longa vida. Neurocientista Matthew Walker explica como os humanos deveriam dormir.



Nós, humanos, não dormimos do jeito que a natureza pretendia. O número de episódios de sono, sua duração e os momentos em que deveríamos dormir foram compreensivelmente distorcidos pela modernidade.

Nas nações desenvolvidas, a maioria dos adultos dorme atualmente segundo um patrão monofásico, ou seja, tratamos de completar um só sono prolongado durante a noite, cuja duração média é inferior a sete horas. Se você visitar culturas às quais a eletricidade não chegou, certamente verá algo bastante diferente. Tribos extrativistas como a dos gabras, no norte do Quênia, ou os san no deserto do Kalahari, cuja forma de vida mudou muito pouco nos últimos milênios, dormem seguindo um patrão bifásico. Os dois grupos dormem por um período bastante longo durante a noite (passam de sete a oito horas na cama, dormindo umas sete horas), e depois, pela tarde, fazem uma sesta que dura entre 30 e 60 minutos.

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Também há indícios de uma combinação dos dois padrões de sono em função da época do ano. Algumas tribos pré-industriais como os hadzas, do norte da Tanzânia, e os san, da Namibia, seguem um padrão bifásico nos meses mais calorosos do verão, com uma sesta de 30 a 40 minutos no começo da tarde. Depois, durante os meses mais frios do inverno, mudam para um padrão de sono em grande parte monofásico.

Mesmo quando seguem um patrão de sono monofásico, o tempo de sono observado nas culturas pré-industriais não é como o nosso. Em geral, os membros da tribo vão dormir duas ou três horas depois do pôr-do-sol, por volta das 21h. Seu episódio de sono noturno acabará por volta do amanhecer. Alguma vez você se perguntou sobre o significado do termo “meia-noite”? Obviamente, significa a metade da noite, ou, mais tecnicamente, o ponto médio do ciclo solar. E assim é para o ciclo de sono das culturas extrativistas, e supostamente para todos os que viveram antes. Agora pense nas normas de sono da nossa cultura. A meia-noite já não é “a metade da noite”. Para muitos de nós, a meia-noite costuma ser o momento em que decidimos checar nosso e-mail pela última vez, e já sabemos o que frequentemente acontece depois. Para agravar o problema, não dormimos mais pela manhã para compensar este início de sono mais tardio. Não podemos. Nossa biologia circadiana e as insaciáveis demandas da vida pós-industrial à primeira hora da manhã nos negam o sono de que tanto necessitamos. Houve um tempo em que íamos para a cama ao anoitecer e acordávamos com as galinhas. Agora, muitos de nós continuamos acordando na mesma hora que as galinhas, mas o anoitecer é simplesmente a hora em que terminamos o trabalho no escritório, restando ainda muitas horas de vigília pela frente. Além disso, pouquíssimos nos concedemos uma sesta completa à tarde, o que contribui ainda mais para o nosso estado de falta de sono.

Entretanto, o sono bifásico não tem uma origem cultural. É profundamente biológico. Todos os humanos, independentemente de sua cultura ou localização geográfica, sofrem um declínio no seu estado de alerta no começo da tarde, o que é geneticamente codificado. Observe qualquer reunião depois da hora do almoço e isto ficará evidente. Como marionetes cujos fios se soltam e depois voltam a se esticar rapidamente, as cabeças começarão a cair e a se levantar de repente. Estou seguro de que alguma vez você já experimentou um desses ataques de sonolência que parecem se apoderar de você, como se seu cérebro fosse dormir surpreendentemente cedo.

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Tanto você como o resto dos participantes da reunião estão sendo vítimas de uma queda no alerta, impresso pela evolução, que favorece uma sesta vespertina, chamada sonolência pós-prandial (do latim prandium, comida). Este breve redução da vigília, de um estado de alerta de alto grau a outro de baixo nível, reflete uma necessidade inata de fazer uma sesta vespertina. Isso parece ser uma parte normal do ritmo diário da vida. Se alguma vez você tiver que fazer uma apresentação no trabalho, para o seu próprio bem (e pelo do estado consciente de sua audiência), se puder evite essas horas.

O que se torna muito evidente quando você repara nestes detalhes é que a sociedade moderna nos afastou do que deveria ser uma organização pré-estabelecida do sono bifásico, que nosso código genético trata de reavivar a cada tarde. O abandono do sono bifásico começou quando passamos de uma existência agrícola a outra industrial, ou talvez inclusive antes.

Os estudos antropológicos dos extrativistas da época pré-industrial também dissiparam um mito popular a respeito de como os seres humanos deveriam dormir. Por volta do final da alta idade moderna (final do século XVII e princípios do XVIII), os textos históricos sugerem que os europeus ocidentais dormiam dois longos períodos noturnos, separados por várias horas de vigília. Entre estes dois períodos de sono gêmeos, às vezes chamados primeiro sono e segundo sono, liam, escreviam, rezavam, faziam amor e inclusive faziam vida social.

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Entretanto, o fato de as culturas pré-industriais estudadas até agora não terem mostrado uma forma de sono similar, em dois turnos noturnos, sugere que esta não é a forma de sono natural programada evolutivamente. Mais parece se tratar de um fenômeno cultural que se popularizou com a migração para a Europa ocidental. Por outro lado, não existe nenhum ritmo biológico – cerebral, neuroquímico ou metabólico – que aponte a uma necessidade humana de estar acordado várias horas no meio da noite. O verdadeiro padrão de sono bifásico –para o qual existe evidência antropológica, biológica e genética, e continua sendo mensurável em todos os seres humanos até hoje – é o que consiste em um episódio mais longo de sono contínuo à noite, seguido de uma sesta curta no meio da tarde.

Aceitando que este é nosso padrão natural de sono, chegaremos algum dia a saber com certeza que tipo de consequências há para nossa saúde por termos deixado o sono bifásico? Esta forma de dormir que incorpora a sesta é praticada em diferentes culturas de todo o mundo, incluindo a América do Sul e a Europa mediterrânea. Quando eu era criança, na década de 1980, fui de férias à Grécia com a minha família. Ao caminharmos pelas ruas das principais cidades gregas que visitamos, via avisos pendurados nas vitrines que eram muito diferentes dos que costumava ver na Inglaterra. Diziam: “Aberto de nove da manhã a uma da tarde, fechado de uma a cinco, aberto de cinco a nove”.

Na atualidade, restam poucos avisos desse tipo nos comércios da Grécia. Antes da virada do milênio, viveu-se uma pressão cada vez maior pelo fim da prática da sesta na Grécia. Uma equipe de pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard decidiu quantificar as consequências para a saúde desta mudança radical estudando mais de 23.000 adultos gregos, homens e mulheres de 20 a 80 anos de idade. Os pesquisadores se centraram nos efeitos cardiovasculares, fazendo um acompanhamento do grupo durante um período de seis anos, ao longo dos quais muitos deles deixaram de dormir a sesta.

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Como em inumeráveis tragédias gregas, o resultado final foi dilacerante, mas aqui de maneira mais séria e literal. Nenhum dos pacientes tinha antecedentes de enfermidade coronária ou acidente vascular cerebral no início do estudo. Entretanto, nesse período de seis anos, aqueles que deixaram a sesta habitual viram um aumento de 37% no risco de morte por doença cardiovascular, em comparação àqueles que mantiveram as sestas regulares durante o dia. O efeito foi especialmente intenso nos trabalhadores, onde o risco de mortalidade resultante de prescindir da sesta aumentou em mais de 60%.

Trata-se de um estudo excepcional, que deixa um fato patente: quando abandonamos a prática inata do sono bifásico, nossas vidas se abreviam. Talvez por isso não seja surpreendente que nos pequenos enclaves da Grécia onde o costume da sesta permanece intacto, como na ilha de Ikaria, os homens tenham quase quatro vezes mais chances de chegar aos 90 anos que os homens norte-americanos. As sociedades que incorporaram a sesta a seus hábitos já foram descritas como “os lugares onde as pessoas se esquecem de morrer”. A prática do sono bifásico natural e uma dieta saudável parecem ser as chaves para uma longa vida.






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Sesta após o almoço



Melatonina : o hormônio do sono e da juventude



Melatonina: o hormônio do sono e da juventude



A melatonina sempre despertou muito interesse no meio científico. Além de ser responsável pelos nossos ciclos de sono e vigília, ela também é a chave para o funcionamento do nosso relógio biológico. Na verdade, para muitas pessoas é aqui que se encontraria o tão buscado segredo para impedir o envelhecimento, para frear a deterioração e atingir idades mais avançadas gozando de um melhor estado físico e psicológico.

Uma coisa dessas pode parecer à primeira vista pouco mais que uma quimera, uma coisa impossível. No entanto, o neuroendocrinologista Walter Perpaoli nos explica no seu livro “O milagre da melatonina” que suas pesquisas no departamento de Medicina da Universidade de Richmond (Virgínia) estão apresentando bons resultados em nível laboratorial.

“A melatonina é o hormônio da serenidade, do equilíbrio interno e da juventude.”   - Walter Pierpaoli -

Vale dizer que ainda precisaremos esperar algumas décadas para obter resultados mais conclusivos, mas isso não impediu que desde então a febre pela melatonina aumentasse ainda mais desde que as indústrias farmacêuticas enxergaram nela uma mina de ouro. Sabe-se que nos Estados Unidos, por exemplo, chegam a ser produzidos mais de 20.000 frascos de melatonina sintética por dia.

Muitas das pessoas que a consomem não o fazem apenas para regular um pouco melhor seus ciclos de sono. Foi demonstrado que a melatonina diminui na puberdade e que na chegada dos 40 anos nosso corpo reduz sua síntese de forma bastante drástica. Portanto, o segredo para conservar um pouco mais a nossa juventude estaria – aparentemente – em repor esse déficit de melatonina.

No entanto, os benefícios desse hormônio vão muito além de impedir o aparecimento de uma ou outra ruga ou dos cabelos brancos, já que seu papel na nossa saúde e no equilíbrio psicológico é simplesmente incrível.

O que é a melatonina?

A melatonina ou o N-acetil-5-metoxitriptamina é um hormônio sintetizado a partir do triptofano que é produzido na glândula pineal. Ao mesmo tempo, é interessante saber que não são apenas as pessoas e os animais que possuem esse sofisticado e precioso elemento biológico, já que ele também está presente nas bactérias, nos fungos e em algumas algas. É, por assim dizer, o segredo da vida.

Por outro lado, e para que a melatonina possa ser produzida normalmente, o corpo precisa receber os diferentes padrões de luz e sombra que ocorrem ao longo do dia. Essa combinação entre o estímulo luminoso que chega pela retina, os pinealócitos na glândula pineal e o núcleo supraquiasmático do hipotálamo são os elementos que orquestram a síntese.

Sabe-se, por exemplo, que por volta das 20 horas nosso nível de melatonina começa a subir. Ele vai aumentar de forma progressiva até mais ou menos 3 horas da manhã, momento em que nossa temperatura corporal costuma ser mais baixa. É o que os cientistas chamam de “tempo biológico zero”. A partir desse momento, o nível de melatonina decai de novo.


Como curiosidade, vale dizer que se conseguiu isolar a melatonina da glândula pineal há pouco tempo. Foi em 1958 que se descobriu a importância desse hormônio no nosso ritmo circadiano. Desde então, a ciência tem se aprofundado ainda mais, estudando seu papel na depressão, na obesidade e nas doenças neurodegenerativas.

Qual é a sua relação com o sono?

Patrícia tem 52 anos e há alguns meses tem sofrido de insônia. Como a maioria de nós já ouviu e leu em várias fontes, “a melatonina nos ajuda a dormir”. Assim, sem pensar, vamos à farmácia e compramos um frasco para ver como isso funciona. Não é preciso receita médica para comprar melatonina, fazer isso nas farmácias é simples, econômico e à primeira vista parece ser o “remédio perfeito”.

No entanto… Será que é mesmo verdade que a melatonina pode nos ajudar a acabar com a insônia?

Bem, é importante entender que a melatonina, na realidade, induz ao sono, mas não nos mantém nesse estado. Ou seja, quando Patrícia tomar sua primeira cápsula de melatonina às 23 horas é muito provável que ela durma, mas certamente vai acordar após algumas horas.

Os suplementos de melatonina na realidade podem ser muito úteis para lidar com as mudanças de fuso horário, assim como para nos ajudar com aqueles turnos de trabalho em que frequentemente não temos outra opção senão dormir de dia para trabalhar à noite.

Também é muito eficaz para pessoas com déficits visuais.

Além disso, foi demonstrado que também é útil para reduzir a dor associada a diferentes tipos de dores de cabeça.

Paralelamente, vale levar em consideração outro aspecto importante sobre esses suplementos de melatonina. Geralmente cada comprimido contém entre 3 e 10 miligramas de melatonina, quando na realidade nosso organismo já reage com meio miligrama.


Os únicos estudos que apoiam a eficiência do uso da melatonina sintética para tratar da insônia o fazem quando a pessoa sofre do que se conhece como síndrome do atraso das fases do sono (SAFS). Trata-se de um transtorno no ritmo circadiano que provoca insônia, mudanças de temperatura, problemas hormonais e de atenção.

A melatonina nas pessoas que sofrem de estresse

A melatonina pode ser uma bênção para pessoas que costumam levar uma vida com alto nível de estresse e que, além disso, devido ao trabalho, são obrigadas a passar muitas horas em ambientes onde há apenas luz artificial. Vamos pensar por exemplo nos médicos, nas enfermeiras, nos auxiliares de enfermagem ou em qualquer operário que trabalhe durante longos turnos, perdendo a noção do dia ou da noite.

Há muitas pessoas que, devido à pressão do trabalho acabam dormindo muito pouco e comendo mal. Esse estilo de vida provoca uma queda preocupante do nível de melatonina. Com isso, surge o risco de depressão e de outras doenças associadas.

Ao mesmo tempo, uma pequena quantidade de melatonina liberada no nosso corpo faz com que nosso ritmo circadiano se altere ainda mais. O sistema imunológico se enfraquece e passamos a não ter mais um dos melhores antioxidantes biológicos que possuímos, que é capaz de reparar o dano celular e frear o envelhecimento precoce.

Se nos encontramos em alguma dessas situações, é vital consultar um médico sobre a pertinência de utilizar a melatonina sintética ou se é melhor nos limitarmos a melhorar nossa dieta e ajustar um pouco melhor nosso estilo de vida.

Melatonina contra o envelhecimento e os processos degenerativos

Assim como afirmamos no início do artigo, à medida que vamos nos tornando mais velhos, a melatonina para de ser produzida na mesma quantidade. No entanto, essa baixa não se traduz apenas em uma produção noturna um pouco mais deficiente ou em abrir caminho a um envelhecimento progressivo.

Há um dado que não podemos menosprezar: esse hormônio também sincroniza os ritmos dos nossos neurotransmissores cerebrais. Assim, o que experimentamos ao longo do tempo é uma perda das nossas capacidades cognitivas, como a atenção ou a memória.

Paralelamente, a falta de melatonina contribui para o aparecimento de algumas doenças como o Alzheimer ou o Parkinson.

Isso explica o fato de muitos profissionais da saúde recomendarem aos seus pacientes com mais de 55 anos o consumo de complementos à base de melatonina com o objetivo de prevenir – e até mesmo reverter – o processo neurodegenerativo associado ao dano mitocondrial que a queda da melatonina provoca. Esse é um dado interessante que é conveniente considerar.

Como podemos melhorar nossos níveis de melatonina de maneira natural?

É muito provável que, após ler todos esses benefícios associados à melatonina, nossa primeira reação seja ir até uma farmácia e comprar um frasco. Devemos ressaltar que isso não é recomendado. São os médicos que devem recomendar ou não o uso da melatonina, assim como a dose e o intervalo da administração. Não podemos nos esquecer de que cada pessoa precisa de uma dose específica e é só assim que poderemos perceber sua eficiência.

Portanto, e antes de se automedicar, sempre está nas nossas mãos estimular a produção de melatonina de maneira natural através de algumas simples estratégias.

Na medida do possível, e se nossas obrigações diárias permitirem, é bom viver em harmonia com os ciclos de luz. Um erro que a maioria das pessoas comete é deixar as noites sobrecarregadas com a luz artificial dos aparelhos eletrônicos, como o computador, o tablet, o celular… Tudo isso afeta a nossa glândula pineal. 

Ao mesmo tempo, é importante que nossa dieta seja rica em um tipo de aminoácido muito especial: o triptofano. Graças a ele sintetizaremos quantidades adequadas de melatonina e também de serotonina. Esses são alguns dos alimentos:

A gema do ovo.

Banana, abacaxi, abacate e ameixa.

O chocolate amargo é bom para elevar o nível de triptofano para sintetizar melatonina de forma neutra.

Alga spirulina.

Agrião, espinafre, beterraba, cenoura, aipo, alfafa, brócolis, tâmaras.

Oleaginosas (amêndoas, nozes, pistache, castanha de caju…).

Sementes (gergelim, abóbora, girassol).

Cereais integrais.

Levedura de cerveja.

Leguminosas (grão-de-bico, lentilha, feijão, soja…)

Para concluir, assim como vimos, a melatonina é muito mais que um hormônio que regula nosso ciclo de sono e vigília. Também é a molécula da juventude, do bem-estar psicológico e, por sua vez, a ponte que nos une aos ritmos naturais do nosso planeta para viver em sintonia com ele. Um aspecto da vida que aparentemente estamos esquecendo.


Referências bibliográficas:

Lewis, Alan (1999). Melatonin and the Biological Clock. McGraw-Hill

Pierpaoli, Walter (1996) El milagro de la melatonina. Barcelona: Unrano

Buscemi N, Vandermeer B, Pandya R, Hooton N (2004), Melatonin for treatment of sleep disorders. McGraw-Hill

Turek FW, Gillette MU (2004). Melatonin, sleep, and circadian rhythms. Lancet



Postado em A Mente é Maravilhosa em 16/09/2017



Enquanto você dormia . . .


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Morel Felipe Wilkon


Enquanto você dormia, à noite passada, é possível que você estivesse matando a saudade de antigos amores fraternos. De vez em quando somos chamados junto aos nossos espíritos queridos.

Você alguma vez já sonhou e ficou triste por ter acordado? Queria ficar dormindo, sonhando, vivendo o que estava vivendo, sentindo o que estava sentindo?

Durante as horas de sono, enquanto o corpo físico repousa, nós ficamos relativamente livres, temporariamente libertos do peso da matéria. O que cada um de nós faz nessas horas? Depende da vontade, do que se passa em nosso íntimo, depende do nosso grau de adiantamento moral, da nossa força mental, depende de uma série de fatores que pouca gente conhece. Isso é estudado profundamente na Projeciologia, do Waldo Vieira.

Mas há ocasiões em que vamos para lugares muito melhores do que os lugares em que vivemos hoje. Fazemos coisas mais agradáveis do que as coisas que costumamos fazer e, o mais importante, convivemos com pessoas de quem sentimos muita falta.

Por mais que você ame quem está ao seu lado, sua família, seus parentes e amigos, nós vivemos em pleno laboratório de pesquisas. A matéria é mais ou menos isso, um laboratório onde testamos nossos conhecimentos e experiências adquiridos através de incontáveis reencarnações e durante os intervalos entre uma reencarnação e outra.

E na turbulência do dia-a-dia, no mundo competitivo e agitado, é raro termos tempo e oportunidade para simplesmente viver. Temos inúmeras responsabilidades aqui. E nem sempre estamos bem certos do que fazemos. Quando reencarnamos, não trazemos um roteiro que possa ser consultado a qualquer hora. É tudo intuitivo…

Quando estamos temporariamente livres da matéria por ocasião do sono, temos a oportunidade de conviver com pessoas a quem muito amamos e que muito nos amam. Cada um de nós tem sua parentela espiritual. Cada um de nós tem laços de amor e amizade com espíritos muito superiores a nós, que zelam por nossa passagem pela matéria. São esses espíritos que muitas vezes nos socorrem em momentos de maior dificuldade, nos incutindo ideias de bom ânimo, de esperança e de certeza de que no final tudo dá certo.

Enquanto o corpo físico está atirado sobre a cama, você pode estar matando a saudade de antigos amores fraternos, ouvindo bons conselhos, assistindo palestras, participando de cursos, relembrando experiências agradáveis de outras vidas como forma de recobrar forças e ânimo pra continuar a tarefa.
                   
Então, quando você acorda, não sabe onde estava, com quem estava ou o quê estava fazendo. Mas sabe que estava num lugar extremamente agradável e calmo, com pessoas amadas, boas e pacíficas, fazendo algo de útil e instrutivo. Você desperta com a convicção de que esteve num lugar que você conhece, esteve com pessoas muito íntimas, e estava tratando de assuntos que você conhece muito bem, você sabe perfeitamente do que se trata, embora seu cérebro físico não tenha essa lembrança.

Quando você acorda e percebe que era um sonho, que a sua realidade é outra, talvez a sua primeira impressão seja de decepção. Você gostaria de ficar por lá, você preferiria que a sua realidade fosse aquela e não esta. Mas logo você se conforma, você sabe, intuitivamente, que voltar pra lá é uma questão de tempo. De tempo e de merecimento.

A sua realidade, hoje, agora, é aqui. Você tem uma enorme responsabilidade aqui. A sua responsabilidade não se restringe às pessoas que você conhece. A sua família não é composta só pelas pessoas que estão encarnadas aqui, com você. Há espíritos desencarnados que fazem parte do seu grupo, que estão inseridos no contexto da sua experiência terrena.

O processo reencarnatório passa por um grande e complexo planejamento, que nós estamos longe de apreender. Mas é muito provável que alguns espíritos contam com você, esperam que você faça o que foi planejado, dependem de você, até certo ponto, para poderem colocar em prática o que foi planejado para eles. Tudo está interligado.

Por isso, de vez em quando, somos chamados junto aos nossos espíritos queridos. Para relembrar o planejamento, para retificar pontos que fugiram do controle, para modificar estratégias. A sensação que guardamos conosco, as lembranças vagas que ficam, quando despertamos, nos afiançam de que vale a pena se esforçar, vale a pena cumprir com a nossa parte.



Postado em Espírito Imortal




Ainda não inventaram nada melhor do que dormir !




Laura Brenner

Ninguém fala muito sobre dormir, pelo menos não com a seriedade que o assunto merece. Delicado ato de fechar os olhos e se entregar a Morfeu de corpo e alma, o assunto está presente em todas as vidas, mas em poucas conversas. É a sina do homem pós-moderno: a rotina não costuma ter lá esta bola, especialmente quando está boa. Só se fala sobre o sono quando ele não vai bem.

O simples ato de dormir mereceria muito mais que uma crônica. Cadê os poetas meias-tigelas para rimarem dormir e sorrir? Que diabos de obra compuseram Shakespeare, Goethe ou até Paulo Coelho (!) que não dedicaram uma só linha a essa graça? Fernando Pessoa sucumbiu à insônia (“Não durmo, nem espero dormir. Nem na morte espero dormir.”), mas na hora de enaltecer aquele cochilo providencial, foi um baita mal agradecido.

Existem várias formas de se render a tal divindade. Há aqueles momentos ritualísticos em que se cria um culto pré-sono, carecedor de preparo e astúcia: pijaminha, leite morno, edredom macio, ar-condicionado, uma tevezinha baixinha para atiçar a melatonina, uma oração para agradecer aquele momento sublime e pimba, foi-se a consciência (Deus, perdão por todas as vezes em que dormi no meio da oração). 

Mas Morfeu é singelo e aceita informalidades: um cochilo no ônibus, no banheiro da balada, na palestra monótona, no ombro da pessoa ao lado, no estacionamento, na carteira da escola (estilo Chico Xavier, com a mão fazendo uma cabaninha sobre os olhos)… Uma pescadinha regeneradora já melhora o dia! Seja onde for, pregar os olhos é uma delícia.

Há tanta poesia em sonhar que astrólogos dedicam milhares de horas a estudar os elementos do sono: uma cobra rastejando pelo chão é aviso para que preste atenção ao seu círculo de amizades; a presença de um ovo é sinônimo de fartura; já sonhar com dente pode ser um punhado de coisas diferentes, amigo, melhor pesquisar. A tal astrologia é tão eficiente quanto fazer simpatia na encruzilhada, mas sabe-se lá… “Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay.” 

A verdade é que yo creo mesmo na magia de fechar os olhos e sonhar. Quem dorme bem não pratica crime, não engorda, não briga e, quando acorda, vive com mais intensidade, na expectativa de dormir de novo.

Dormir faz parte de todos os momentos mágicos da vida: se almoçou aquele churrascão de domingo, tire um cochilo (os espanhóis e sua sesta são geniais!); se o sexo com o parceiro foi bom, durma de conchinha; se exagerou na bebida, repouse para melhorar; se a festa foi boa, descanse para recuperar as energias; se chorou demais, durma que melhora. Mas não é preciso criar motivo, o travesseiro, por vezes, é muito mais convidativo que qualquer festa ou conversa. A melhor de todas as baladas acontece quando se está quietinho entre lençóis. A vida é feita de sonecas e sonos profundos, num oceano de altos e baixos que só se sustenta pela necessária segurança da rotina.

Raymond Radiguet, o escritor francês, não deixou passar em branco a beleza da rotina. Ao falar sobre o primeiro beijo em Marthe, sua musa tanto oferecida quanto proibida, filosofou: “O sabor do primeiro beijo me decepcionara, como uma fruta saboreada pela primeira vez. Não é na novidade, mas no hábito que encontramos os maiores prazeres. Alguns minutos depois, não apenas estava habituado à boca de Marthe, como não podia passar sem ela”. Assim como o beijo da moça a Radiguet, dormir é hábito que não passa em branco, tanto pela necessidade do corpo como pelo espetáculo artístico daquelas horas (por vezes, humildes minutos ou míseros segundos…). Beijos e obrigada, Morfeu.



Postado em Bula



Costuma ter pesadelos ? Eles podem ajudar a sua saúde mental




Você acordou suando frio após sonhar, de novo, que era perseguido por um monstro estranho, que estava sem roupa na escola ou que algum ente querido havia passado dessa para melhor. Pesadelos são horríveis, claro, mas a ciência mostra que há um lado bom para eles.

Primeiro, saiba que você não está sozinho. Uma pesquisa feita em 1990 mostrou que 47% dos participantes tinha pelo menos um pesadelo a cada 15 dias.

Pesquisadores ainda não sabem afirmar ao certo qual é o motivo pelo qual sonhamos, mas uma teoria afirma que os pesadelos são uma forma de liberação emocional, permitindo que o nosso cérebro processe as ansiedades do dia. 

Afinal, estudos mostram que são as coisas que nos preocupam durante o dia que continuam a nos atormentar durante o sono, mesmo que de uma forma menos clara (e bem mais nonsense).

Uma pesquisa mostrou que pessoas que tiveram um acidente de carro têm 4x mais pesadelos do que outras. 

O cérebro pega nossas preocupações e transforma em uma história: o seu pesadelo.

Mas nessa transição acontece algo diferente: nossos medos, antes causa de ansiedade, acabam sendo transformados em memórias. E, em sua maioria, lembranças são mais fáceis de serem processadas pelo nosso lado emocional do que expectativas. 

Sim, lembrar de um pesadelo ruim pode te deixar mal – mas o cérebro lembra dele como se fosse algo do passado e não algo que ainda pode acontecer. Faz sentido?

De qualquer forma, não deixe que pesadelos o impeçam de dormir – ficar com insônia e extremamente cansado depois pode lhe render mais problemas.


Postado no O Segredo


Esse é o tempo que você deveria cochilar para ativar os maiores benefícios para o cérebro



Dormir é sempre o melhor remédio para recarregar as energias e todas as pessoas precisam de um momento de descanso. Para quem gosta de tirar uma boa soneca em algum momento do dia, a boa notícia é que não há nada melhor para renovar a capacidade cerebral. Porém, é necessário prestar atenção na duração do cochilo para maiores benefícios.

O jornal The Wall Street fez algumas recomendações para entendermos melhor porque uma simples soneca com a duração certa pode trazer muitas vantagens. Porém, é importante destacar que a duração ideal e seus efeitos podem variar um pouco entre algumas pessoas, mas muitos estudos afirmam que dormir alguns minutos durante o dia faz bem para todos. Vale lembrar também que isso não deve prejudicar o sono noturno e caso haja distúrbios, um médico deve ser consultado.

Então você deve estar se perguntando qual a duração da “soneca perfeita” e a resposta dependerá dos benefícios que se quer alcançar. Vamos conferir:


10 – 20 Minutos: Essa poderosa soneca é ideal para impulsionar o estado de alerta e a energia. Essa duração geralmente te limita a alcançar somente o estágio mais leve do sono NREM (Non-rapid eye movement, ou em português, Movimento dos olhos não-rápido). Assim, fica bem mais fácil sair da cama.

30 – 40 Minutos: Alguns estudos mostram que um cochilo de meia hora pode causar a sensação de inércia e preguiça, que pode durar até 30 minutos do acordar, antes que os benefícios comecem a aparecer.

60 Minutos: Essa é a melhor duração para relembrar fatos, rostos e nomes, pois melhora a memória de curto prazo. Porém, ainda se sente um pouco de torpor ao acordar.

90 Minutos: Este é, em média, o tempo necessário para completar o ciclo do sono, que vai do estágio mais leve ao mais profundo, incluindo o REM (Rapid Eye Moviment) – momento associado ao estágio dos sonhos. Isso aprimora a criatividade, a memória emocional e processual. Uma soneca com essa duração geralmente não causa as sensações de inércia ou torpor, e assim, levantar da cama é uma tarefa fácil.


Postado em Tudo Interessante em 31/03/2015


Conheça os prós e contras de cada posição para dormir



A melhor posição é a de lado, mas as outras podem ser corrigidas

Nathalie Ayres



Dormir de lado

Se você costuma deitar-se completamente de lado, parabéns! Essa é considerada a melhor posição para dormir. Você sabe por quê? "A questão é que ao se deitar de lado, você consegue manter a coluna mais alinhada", ensina o ortopedista Cássio Trevizani, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Além disso, é uma posição que permite que tanto a cabeça quanto os pés fiquem da altura do coração, o que facilita muito a circulação, fazendo com que o corpo funcione normalmente durante o período em que você está dormindo. 



Como melhorar a posição de lado

Porém, não adianta apenas ficar deitado do jeito certo, alguns ajustes são necessários. Primeiro, o travesseiro: "o ideal é que ele tenha a altura do ombro, para a cabeça não ficar inclinada", estabelece o ortopedista Alexandre Podgaeti, coordenador da Comissão de Campanhas da Sociedade Brasileira de Coluna, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. "Colocar um travesseiro entre os joelhos também é bom, porque um joelho bate no outro e assim eles ficam alinhados ao tronco", conclui o especialista.

A coluna também é um ponto a se ter atenção: tente respeitar as curvas naturais dessa estrutura, nada de tentar ficar retinho. Manter as pernas levemente flexionadas e o quadril relaxado também são ótimas pedidas para não forçar o nervo ciático. Quanto aos braços, nada de colocá-los para cima. "Dormir com o braço esticado em cima da cabeça pode fazê-lo acordar com dor no ombro, bursite ou tendinite... Isso é um reflexo de um travesseiro muito baixo", reflete Podgaeti. 



Dormir de barriga para cima

Essa não é a posição mais indicada, mas também não é de todo ruim para o corpo. O lado bom é que as articulações conseguem relaxar de forma satisfatória, impedindo torções e dores. Porém, a coluna não fica perfeita. "Você acaba retificando seu corpo, e o melhor jeito de manter as curvas da colina perfeita é deitando de lado", pondera Podgaeti

Outra questão é a maior chance de problemas como a apneia ou ronco aparecerem em que se deita nesta posição. "A língua vai para trás, atrapalhando a respiração", comenta o especialista. Lembrando que esse não é único fator que pode causar esses processos. 



Como melhorar a posição de barriga para cima

Uma das formas de garantir que você durma melhor de barriga para cima é com o travesseiro. Ao contrário da posição de lado, em que ele fica mais alto, ao deitar-se virado para cima ele deve ser bem baixinho. "Assim, evita-se uma tensão na musculatura cervical", explica Trevizani. Uma forma de garantir um relaxamento das pernas é colocar um travesseiro embaixo dos joelhos, o que permite que eles fiquem menos entendidos, relaxando os músculos da lombar e das coxas.

Já os braços, ao deitar-se de barriga para cima, devem ficar ao longo do corpo, ou com as mãos pousadas levemente sobre o abdômen. Sem por força, é claro, ou você acabará prejudicando a respiração. "Não é indicado colocar os braços para alto, pois acaba ficando desconfortável ao longo da noite", frisa o especialista. 


Moça dormindo de bruços - Foto: Getty Images

Dormir de bruços

Se dormir de barriga para cima é aceitável, dormir de bruços é completamente contraindicado. Além de deixar o corpo reto também, da mesma forma que a primeira posição, ainda tem o agravante do pescoço. "Ao se deitar de bruços, você precisa se virar para respirar, torcendo o pescoço cerca de noventa graus. Quando você coloca um travesseiro, então, além de torcer, você o hiperestende, causando dores cervicais", descreve o ortopedista Podgaeti

Infelizmente, no caso dessa posição, não há muito o que resolver, de acordo com os especialistas. "Mesmo que muitas pessoas estejam adaptadas a essa posição e se sintam confortáveis, podem ocorrer problemas de cervicalgia, dor nos ombros, bursite, tendinite e até dor nas costas", enumera o especialista.


Moça que se mexe dormindo - Foto: Getty Images

E se mudo de posição ao longo da noite?

Infelizmente, só dá para controlar mesmo nossa posição antes de adormecer, depois disso, é normal que nosso corpo busque adaptação para ficar mais confortável, e nós acabemos nos movimentando um pouco. "Isso é normal, então o que você pode fazer é sempre começar seu sono numa melhor posição, o resto não dá pra controlar", aconselha Podgaeti.

Porém, se você se mexe até demais, pode ser indicativo de outros problemas de sono. "Quem se vira muito na cama à noite precisa verificar se não há alteração no sono que pode gerar agitamento. Para isso existem tratamentos específicos e é importante procurar um especialista em sono", recomenda Trevizani.



Dá para mudar a posição em que eu durmo?

Outro problema é tentar mudar uma posição a qual seu corpo já está tão acostumado, não é mesmo? Mesmo os pequenos ajustes nas posições normais podem ser incômodos. Para o ortopedista Podgaeti, tudo é uma questão de treino e de insistência.

"No começo, sem dúvida, você acaba voltando à posição ruim sozinho mesmo, mas com o tempo o corpo vai ficando cada vez mais na posição ideal e vai se acostumando", indica o especialista. 

Pode ser um processo cansativo, mas vale a pena tentar melhorar, para garantir um sono mais leve e reparador, que vai, inclusive, recuperar você de todo esse esforço!

Postado no site Minha Vida do Portal R7