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Filho de pedreiro e costureira é o doutor mais jovem do Brasil



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O piauiense Guilherme Lopes, de 26 anos, se tornou na última sexta-feira (9) o mais jovem doutor do Brasil. Ele teve sua tese de doutorado em biotecnologia aprovada na UFPI, em Parnaíba. 

Filho de costureira e pedreiro, moradores de Piripiri (PI), Guilherme foi de escola pública, usou a nota do Enem no Prouni e passou um ano na Espanha, aperfeiçoando sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidad de Sevilla, por meio de uma bolsa do programa Ciência sem Fronteiras, criado pela presidente Dilma Rousseff.
O sucesso de Guilherme Lopes reflete as mudanças feitas com investimentos públicos na Educação. O caso foi destacado pelo ex-presidente Lula em sua página.


Piauí 247 - O piuaiense Guilherme Lopes se tornou na última sexta-feira (9), aos 26 anos, o mais jovem doutor do Brasil. Ele teve sua tese de doutorado em biotecnologia aprovada na UFPI, em Paranaíba.

Filho de costureira e pedreiro, moradores da cidade de Piripiri, Guilherme veio de escola pública. Usou sua nota do Enem no Prouni, foi bolsista do curso de graduação em Biomedicina na Faculdade Maurício de Nassau, em Teresina.

Além disso, o jovem passou um ano na Espanha, aperfeiçoando sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidad de Sevilla, por meio de um bolsa do programa Ciência sem Fronteiras, criado pela presidente legítima e deposta Dilma Rousseff e encerrado pelo governo de Michel Temer. 

"Hoje, pude olhar pelo retrovisor da vida e vi que cheguei até aqui porque nunca vim sozinho. Me lancei ao novo, vivenciei o inesperado, saboreei o doce e o amargo, mas em todo o tempo o Todo Poderoso cuidou de mim”, disse Guilherme. Atualmente ele é professor da Faculdade Chrisfapi, onde ministra disciplinas nos cursos de Farmácia e Enfermagem.

O tema de sua tese é "Bioprospecção da bergenina isolada de Peltophorum dubium, com ênfase nas propriedades antioxidantes e anti-anti-inflamatórias: aporte para o desenvolvimento de novos fitomedicamentos". 

O mais novo Doutor tem apenas 26 anos de idade, dois meses e 26 dias. No ano passado, uma cearense foi reconhecida oficialmente como a mais jovem doutora do país, com 26 anos, nove meses e cinco dias.



Postado em Brasil 247 em 14/02/2018



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Guilherme com os pais e familiares





O menino pobre de Heliópolis que voltou ao interior do Piauí como médico








Luis Alberto nasceu em Teresina (PI) e foi para São Paulo morar com a mãe em Heliópolis, comunidade pobre. O menino pobre, com seu esforço e de D. Antônia, sua mãe, cresceu e conquistou um bolsa de estudos de medicina em Cuba. Voltou formado e veio trabalhar no seu estado natal no programa Mais Médicos.

O Dr. Luis atende a população rural de Cocal, a 300 km de Teresina, e o povo adora ele pela dedicação e carinho com que trata os pacientes.

“Antes, o pessoal achava que médico era uma coisa do outro mundo, de tão difícil. Hoje, o médico é uma espécie de amigo, que conhece todo mundo pelo nome". 

O vídeo dá um resumo, mas o texto da história inteira é imperdível aqui.

É por essas histórias e por esses programas que temos que ser teimosos em apoiar o governo Dilma, por mais que a política em Brasília esteja uma tranqueira, com a composição atual do Congresso. 

Dilma pode cometer erros, comunica mal até com seus aliados mais fiéis, as vezes ela tem que ceder anéis para não perder os dedos, mas ela trabalha e luta como poucos para os brasileiros mais pobres melhorarem de vida e para esta nação ser uma potência popular.


Postado no Amigos do Presidente Lula em 25/02/2016



Meu depoimento : Viver sem Limite !


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Neste dia 21 de Setembro, Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, quero dizer que fui uma das muitas pessoas que, estando deficiente física, pude usar o programa social, criado pela Presidente Dilma,  
Viver Sem Limite.

Em 2011 financiei, através deste programa e pelo Banco do Brasil, a compra de um andador, com o custo de R$ 6.000,00 em 60 parcelas ou seja em 5 anos.

Graças ao Viver sem Limite minha vida ganhou mais qualidade, mais independência, mais mobilidade e menos limite ! 

Rosa Maria 

( Editora deste Blog )






Minha singela homenagem !





O médico cubano e a mãe do professor. A “praga” que virou aula.


cubano


Fernando Brito

Wilson Gomes, professor da Universidade Federal da Bahia, postou hoje um texto no seu facebook que está se espalhando pela internet. 

Wilson não desenvolve teorias, apenas narra impressões sobre o que ocorre em sua cidade natal, Camacã, na zona cacaueira do sul da Bahia, onde ainda vive sua mãe. 

Nas discussões sobre o Programa Mais Médicos, rogaram-lhe a “praga” de que alguém da sua família fosse atendido por um médico cubano.

“Gosta de médicos cubanos, tomara que um deles atenda a sua mãe".

Pois não é que a mãe de Wilson, lá em Camacã, foi atendida por um médico cubano que serve no Posto de Saúde da Família da pequena cidade?

Dr. Ariel Calderon Rodriguez, fui pesquisar e achar a foto de sua chegada a Camacã.

A história? Deixemos que Wilson a conte, sem mais conversa.

Os fatos bastam.

Quando, no ano passado, eu defendia a chegada de médicos cubanos, uma das ameaças mais comuns das pessoas que “debatiam em mim” (pq no Facebook é assim) consistiu em desejar que alguém da minha família fosse atendido por um deles. Faz parte do padrão de ataque conservador quando você não adere ao “pega! esfola!” ou não se junta à milícia unidimensional: “está com pena de bandido, leva pra casa”, “é contra antecipação da maioridade penal, quero ver quando estuprarem alguém seu”, “gosta de médico cubanos, tomara que um deles atenda a sua mãe”.

Pois não é que aconteceu o que gentilmente me agouraram acerca dos cubanos?

Camacã, 20 mil almas, tem orgulhosamente o seu “médico cubano”, um rapaz bonito e atencioso, segundo a minha mãe. Tem também e sempre teve outros médicos, brasileiros, alguns bonitos, alguns que eram atenciosos quando lá chegaram. Desde que me entendo por gente, todo médico que por lá desembarca tem por meta, além daquelas associadas ao seu mister, enriquecer. “Enricar”, no dialeto local. E isso acontece em 10 anos, em média. 

Quase todos viraram fazendeiros de cacau e, basta ver como foram as últimas cinco eleições por lá, são políticos e empresários. 

Nada contra enricar, embora eu seja incompetente nesta área, tudo contra o que acompanha esse processo do lado da medicina: desatenção, arrogância, desprezo pela vida e o sofrimento alheios.

As “histórias de médico”, em que se narram os tidos e havidos quando alguém precisou de serviços hospitalares ou atendimento de urgência, são histórias de horror, desrespeito e humilhação dos mais vulneráveis.

Pois a minha mãe adorou justamente por isso o cubano do Posto de Saúde. A cadeira para ela estava do lado da dele, houve escuta, falou-se de mãe distante e de saudades da família, tudo isso enquanto se examinava a paciente. 

É uma questão de eixo: acostumamo-nos todos a um eixo vertical, em que o paciente está embaixo, bem embaixo, e o doutor lá em cima (“paciente tem que ter paciência” divertem-se os profissionais de saúde); mas há mais humanidade no eixo horizontal, em que dois seres humanos, um que padece e o outro que cuida, colocam-se no mesmo nível (paciente é quem sofre, diz a etimologia). 

Nem sempre a interação médico-paciente foi desse jeito no Brasil, mas a experiência com os cubanos ao menos deu a velhinhas como minha mãe a percepção de como as coisas poderiam ser diferentes.

No mínimo, os cubanos do ‪#‎MaisMédicos trouxeram mais civilidade, humanismo, compaixão ao atendimento clínico. No mínimo. Trouxeram mais competência? Não sei, mas com certeza a minha cidade não era um paraíso de competência médica que poderia declinar com a chegada de quem quer que fosse.

Mas, como me disse Dona Maria, pelo menos o médico está lá e te vê. E isso certamente não é pouco.


Postado no site Tijolaço em 26/02/2014



Você é contra o Bolsa Família ? Saiba o que é... Talvez você mude seu ponto de vista !






Saques a supermercados e bóias togadas




Por Saul Leblon

Trabalhadores espanhóis liderados pela União de Esquerda fizeram dois saques a supermercados esta semana; um em Sevilha, outro em Cádiz, numa unidade do Carrefour. Carrinhos lotados foram distribuídos em periferias pobres. Foram atos simbólicos.Mas sua aderência à insatisfação social na zona do euro deixou a mídia e a direita de cabelos em pé. 


Esse o ponto a que chegamos pelas mãos do credo que no Brasil resiste em jogar a toalha: saques motivados por fome e incapacidade de poder de compra apresentam-se como plausíveis na quarta maior economia do euro. 


O alcance político desse Rubicão não deve ser subestimado. Sangrar direitos sociais para injetar hemoglobina em bancos tornou pertinente dispensar às gôndolas um tratamento expropriador semelhante. A Espanha tem 5, 7 milhões de desempregados. Doze milhões de espanhóis patinam na pobreza; na Andaluzia, 35% da força de trabalho das grandes cidades está fora do mercado. Mas o governo direitista continua a cortar gasto público para ostentar aos credores 'o maior arrocho em tempos de democracia'.


Programas sociais de renda básica, a exemplo do Bolsa Família (leia reportagem nesta pág.), constituem hoje uma reivindicação de esquerda na Espanha, Grécia, Portugal, Itália. Nos EUA, que já tem um cupom de alimentação herdado de Roosevelt, a direita republicana no Congresso não faz por menos. Quer aprovar um corte de US$ 16 bilhões nos tíquetes distribuídos a famílias pobres --o maior arrocho na história do programa desde os anos 90. O Bolsa Família brasileiro resistiu ao extermínio conservador desde os primórdios do Fome Zero, em 2003.


A exemplo de outras ações inclusivas, como as cotas étnicas e sociais para o ensino superior, aprovadas agora, foi maciçamente alvejado pela artilharia midiática. Felizmente para o Brasil, esse rally perdeu na economia e nas urnas, antes e durante a crise. Paradoxalmente, não fosse por isso, talvez o julgamento em curso no STF não significasse tanto para a direita brasileira, que se agarra às togas como náufragos de uma época histórica.


Postado no blog Carta Maior em 08/08/2012
Trecho grifado por mim