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Discurso, emocionante e aplaudido de pé, feito pela Deputada Federal Erika Hilton contra os preconceitos às pessoas LGBTQIAPN+

 

Um dos discursos mais emocionantes do ano foi feito pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) durante sessão da Comissão de Previdência, Assistência Social, Adolescência e Família da Câmara que discutia o projeto que tenta criminalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A fala foi aplaudida de pé pela base do governo enquanto a oposição teve aceitar o brilhantismo do discurso.



Lutar contra os preconceitos é sempre uma boa luta !

 







Pessoas que amam são seres humanos bem resolvidos e felizes. Quem é contra o amor é mal amado, intolerante e preconceituoso, precisando de reforma íntima espiritual. 

( Rosa Maria - editora do blog )

Querendo saber sobre Reforma Íntima clique no link.


Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente

 




Abaixo exemplos do preconceito contra o Nordeste e os nordestinos :

 









Carmo Dalla Vecchia expõe homofobia contra filho de 3 anos e dá lição contra o preconceito

 

Carmo Dalla Vecchia e seu filho Pedro  (Foto: Reprodução/Instagram)


Ator de Cara e Coragem, novela das sete da Globo, é pai de Pedro e casado com o dramaturgo João Emanuel Carneiro


Metrópoles - Carmo Dalla Vecchia expôs um ataque homofóbico contra seu filho, Pedro, de três anos. O ator, casado com o novelista João Emanuel Carneiro, publicou a mensagem de ódio em seu Instagram e também sua resposta, uma verdadeira lição de combate ao preconceito.
“Teus filhos vão ser gays iguais a você, ‘tu’ vai ensiná-los a ser assim. É por isso que o mundo está repleto de ‘vocês’, porque vocês influenciam os garotos a serem assim. Seus vermes!”, discriminou o homofóbico.
O ator, no ar na reprise de A Favorita e na inédita Cara e Coragem, novela das sete da Globo, rebateu com maestria o ataque preconceituoso:
“Será que os seus serão iguais a você? Se saírem, eu os abraço também. Eu entendo, faltou amor, carinho, afeto, deve ter sido difícil. E, pela sua fala, continua sendo. Não te responderei mais porque talvez só alimente mais sua ira, mas desejo profundamente que evolua”, escreveu.

“Se meu filho for gay, acho que vou amar mais ainda. Se isso for possível. Acho que não. Já amo até o céu, sendo ele quem quiser ser”, completou o ator.



Carmo Dalla Vecchia expõe homofobia contra filho de 3 anos e dá lição contra o preconceito

 

Carmo Dalla Vecchia e seu filho Pedro  (Foto: Reprodução/Instagram)


Ator de Cara e Coragem, novela das sete da Globo, é pai de Pedro e casado com o dramaturgo João Emanuel Carneiro


Metrópoles - Carmo Dalla Vecchia expôs um ataque homofóbico contra seu filho, Pedro, de três anos. O ator, casado com o novelista João Emanuel Carneiro, publicou a mensagem de ódio em seu Instagram e também sua resposta, uma verdadeira lição de combate ao preconceito.
“Teus filhos vão ser gays iguais a você, ‘tu’ vai ensiná-los a ser assim. É por isso que o mundo está repleto de ‘vocês’, porque vocês influenciam os garotos a serem assim. Seus vermes!”, discriminou o homofóbico.
O ator, no ar na reprise de A Favorita e na inédita Cara e Coragem, novela das sete da Globo, rebateu com maestria o ataque preconceituoso:
“Será que os seus serão iguais a você? Se saírem, eu os abraço também. Eu entendo, faltou amor, carinho, afeto, deve ter sido difícil. E, pela sua fala, continua sendo. Não te responderei mais porque talvez só alimente mais sua ira, mas desejo profundamente que evolua”, escreveu.

“Se meu filho for gay, acho que vou amar mais ainda. Se isso for possível. Acho que não. Já amo até o céu, sendo ele quem quiser ser”, completou o ator.



A ignorância não morreu





Anderson Pires*

A morte de Olavo de Carvalho é um fato carregado de simbolismos. O pseudopensador cumpriu o papel de sistematizar a negação ao saber. Como um oráculo do mundo bizarro, espalhava obscurantismo e um moralismo desumano de ultradireita. O defensor de teses absurdas como o terraplanismo, crítico do globalismo, escritor admirado por uma legião de figuras exóticas, foi alçado a grande influenciador nas decisões do país, com o título de guru do bolsonarismo.

A impressionante ascensão de Olavo de Carvalho diz muito sobre o culto a ignorância. Abre espaço para questionar: a quem serve esse tipo de idolatria, por alguém que propaga ideias sem qualquer fundamento científico? Mais estranho ainda, quando muitos dos seus discípulos são pessoas que tiveram acesso a boa educação, em algumas escolas e universidades renomadas, mas nem assim adotam tom crítico em relação aquilo que Olavo propagava.

Jovem racista, que acusou jovem negro de roubo, foi demitido


Matheus postou foto com sua bicicleta nas redes sociais logo após a acusação; casal não identificado foi filmado por instrutor de surfe.


Casal acusa jovem negro de roubar bicicleta e ele precisa provar que veículo é seu

Ação aconteceu no Leblon, bairro da Zona Sul do Rio, e foi filmada pelo rapaz, que aguardava a namorada.

Redação Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) | 14 de Junho de 2021 


Um instrutor de surfe foi abordado por um casal no último sábado (12), no Leblon, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro que tem um dos metros quadrados mais caros do Brasil. Matheus Ribeiro, que é negro e morador da Maré, na Zona Norte da capital, estava com sua bicicleta elétrica e narrou nas redes sociais a tentativa do casal de incriminá-lo pelo suposto roubo do veículo.

"Na tarde de ontem, dia dos namorados, eu estava esperando minha namorada em frente ao Shopping Leblon quando, do nada, me aparecem esses dois jovens com as seguintes frases: 'Você pegou essa bicicleta ali agora, não foi?', 'É sim, essa bicicleta é minha', replicou a jovem moça".

Matheus conta que ainda mostrou fotos antigas no celular e chave para provar ao casal que a bicicleta era sua. Sem acreditar, o jovem que acusou o rapaz negro se aproximou para conferir se o cadeado da bicicleta estava aberto.

"Só consegui provar que a bicicleta é minha quando, sem minha autorização, o lindo rapaz pega o cadeado da minha bicicleta e tenta abrir. Frustrado com sua tentativa, ele diz que não me acusou. Afinal, o rapaz só estava perguntando", ironizou Matheus, no relato.

"Acabaram de roubar a bicicleta dela, é igualzinha. Desculpa, desculpa. Eu não te acusei, só estou te perguntando", respondeu o jovem que acusava Matheus. O instrutor de surfe, então, pediu ao casal para ir embora. "Vai embora, que eu não tenho nada para vocês".

"Um preto numa bike elétrica? No Leblon? 'Só podia ser, eu acabei de perder a minha, foi ele'. Eles não conseguem entender como você está ali sem ter roubado deles, não importa o quanto você prove. Ela não tem ideia de quem levou sua bicicleta, mas a primeira coisa que vem à sua cabeça é que algum neguinho levou", desabafou Matheus.

Repercussão

A postagem de Matheus teve mais de 70 mil curtidas. Vice-presidente da Comissão de Combate às Discriminações e Preconceitos de Raça Cor Etnia Religião e Procedência Nacional da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a deputada estadual Mônica Francisco (Psol) se colocou à disposição para encaminhar uma denúncia sobre o caso.

"Racismo todo dia. Preto não pode ter bicicleta elétrica, que é criminalizado? Desculpas não são suficientes e precisamos lutar pelo fim do racismo em nossa sociedade. Podemos ter bicicleta elétricas, ser parlamentares e existir. Lutamos todos os dias pelo direito de viver e queremos respirar em uma sociedade livre do racismo e que seja de bem-viver para pretos e pretas", disse a parlamentar.




Empresa demite funcionário branco que acusou jovem negro de roubo no Leblon

Matheus Ribeiro contou que teve que provar a casal de jovens brancos que bicicleta elétrica era sua.


Redação Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) | 15 de Junho de 2021


A empresa Papel Craft, que atua no segmento de papelaria e objetos de design, informou em suas redes sociais que demitiu o funcionário Tomás Oliveira. Ele aparece em um vídeo acusando um jovem negro de ter roubado a bicicleta elétrica de sua namorada. O caso aconteceu no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, no último sábado (12).

Após anunciar nas redes uma liquidação de produtos, o post da empresa teve mais de 100 comentários de pedido de posicionamento sobre o ocorrido. Tomás era designer na marca. Alguns seguidores da página da Papel Craft pediram que a empresa contrate um profissional negro para reafirmar a luta contra o racismo.

Na última segunda-feira (14), o instrutor de surfe Matheus Ribeiro registrou boletim de ocorrência contra o casal que o acusou. Ele também restringiu o acesso ao vídeo que havia postado em sua conta no Instagram e que já tinha mais de 100 mil curtidas. Nas imagens, é possível ver Tomás pegar o cadeado das mãos do dono da bicicleta e se frustrar ao constatar que a bicicleta não é de sua namorada.

Seguidores da página da marca comentaram em post com pedido de posicionamento da empresa / Reprodução


"Um preto numa bike elétrica? No Leblon? 'Só podia ser, eu acabei de perder a minha, foi ele'. Eles não conseguem entender como vocês está ali sem ter roubado deles, não importa o quanto você prove. Ela não tem ideia de quem levou sua bicicleta, mas a primeira coisa que vem à sua cabeça é que algum neguinho levou", desabafou Matheus.

Racismo estrutural

Em sua conta no Instagram, Matheus contou que após a abordagem ainda mostrou fotos antigas no celular e chave para provar ao casal que a bicicleta era sua. Sem acreditar, o jovem que acusou o rapaz negro se aproximou para conferir se o cadeado da bicicleta estava aberto.

"Só consegui provar que a bicicleta é minha quando, sem minha autorização, o lindo rapaz pega o cadeado da minha bicicleta e tenta abrir. Frustrado com sua tentativa, ele diz que não me acusou. Afinal, o rapaz só estava perguntando", ironizou Matheus, no relato.

"Acabaram de roubar a bicicleta dela, é igualzinha. Desculpa, desculpa. Eu não te acusei, só estou te perguntando", respondeu o jovem que acusava Matheus. O instrutor de surfe, então, pediu ao casal para ir embora. "Vai embora, que eu não tenho nada para vocês".






Clique no link abaixo e veja o final desta história







Jovem racista, que acusou jovem negro de roubo, foi demitido


Matheus postou foto com sua bicicleta nas redes sociais logo após a acusação; casal não identificado foi filmado por instrutor de surfe.


Casal acusa jovem negro de roubar bicicleta e ele precisa provar que veículo é seu

Ação aconteceu no Leblon, bairro da Zona Sul do Rio, e foi filmada pelo rapaz, que aguardava a namorada.

Redação Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) | 14 de Junho de 2021 


Um instrutor de surfe foi abordado por um casal no último sábado (12), no Leblon, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro que tem um dos metros quadrados mais caros do Brasil. Matheus Ribeiro, que é negro e morador da Maré, na Zona Norte da capital, estava com sua bicicleta elétrica e narrou nas redes sociais a tentativa do casal de incriminá-lo pelo suposto roubo do veículo.

"Na tarde de ontem, dia dos namorados, eu estava esperando minha namorada em frente ao Shopping Leblon quando, do nada, me aparecem esses dois jovens com as seguintes frases: 'Você pegou essa bicicleta ali agora, não foi?', 'É sim, essa bicicleta é minha', replicou a jovem moça".

Matheus conta que ainda mostrou fotos antigas no celular e chave para provar ao casal que a bicicleta era sua. Sem acreditar, o jovem que acusou o rapaz negro se aproximou para conferir se o cadeado da bicicleta estava aberto.

“ Que ser humano se consultaria com autista? ” : jovem que sonha virar médica sofre ataques




Hellen Alves

A escolha de uma profissão e o período de preparação para os vestibulares já é normalmente uma época tensa para os estudantes. Para Layne Bregantini, 18 anos, que sonha em ser médica, essa etapa se tornou um momento de sofrimento devido ao ataque que recebe nas redes sociais por ser autista.

Layne está em seu 2º ano de cursinho pré-vestibular com bolsa de 100%. Ao compartilhar a conquista com seus seguidores no Instagram e agradecer à instituição de ensino pela oportunidade, ela recebeu o seguinte comentário: “Entrei no seu perfil e vi que quer fazer Medicina? Você acha mesmo que qualquer ser humano com consciência iria se consultar com uma autista?”.

Publicação feita por Layne para denunciar a situação 
 Foto: Reprodução/Instagram


Em nova publicação, ela afirmou não entender o porquê desses ataques contra autistas. “Confesso que ler me dói e me faz pensar que mesmo antes de entrar em uma faculdade já estou recebendo esses tipo de comentários, penso se terei estrutura para aguentar o que tem por vir, quero acreditar que sim, não vou desistir”, afirmou.

Layne disse ao DCM que sua primeira reação ao ver o comentário foi tirar um print para mostrar para sua mãe. “Estava tão nervosa que bloqueei e excluí a mensagem”, completou. Ela ainda contou que teve apoio de advogados e amigos para caso optasse por um processo, mas não se sentiu pronta para tomar essa atitude.

O advogado Leandro Mathias Novaes, presidente da Comissão do Deficiente Físico da OAB Cotia/SP, explicou que a jovem poderia ter processado o autor do comentário porque “há clara discriminação contra ela, o que caracteriza crime contra pessoa com deficiência”.

O Jair que há em nós




Ivann Lago

(Professor e Doutor em Sociologia Política)


O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro.

Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.

Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro.

Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as eleições.

Pelo contrário, como pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que caracteriza o típico cidadão do nosso país.

Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.

No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.

Os avanços civilizatórios que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX, inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais para mudar padrões culturais de comportamento.

O machismo foi tornado crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa garantia de que ninguém irá denunciá-lo.

O mesmo ocorre com o racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos homossexuais. Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a naturalidade do cotidiano”.

Se houve avanços – e eles são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais, foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida pelos instrumentos jurídicos e policiais.

Mas, como sempre ocorre quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. (...)

Foi algo parecido que aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e, a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher, como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão comum”.

Agora esse “cidadão comum” tem voz. Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres, os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar, frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente.

Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.

Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas.

Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.

Ao assistir o show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.

O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional.

É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias.

Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.

Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.

O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena.

Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o mesmo benefício.

Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um terço da população.

A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem-se representados por tal governo?


Leia, também, entrevista com o professor Ivann, realizada em Maio/2020 para o site Carta Capital. Clique no link abaixo. 

Bolsonaro é o “ lado mais nefasto da política brasileira ”, diz sociólogo...


Para Ivann Carlos Lago, ditadores sempre projetam inimigos e estão em guerra permanente contra eles, tal qual a política de Bolsonaro.



O Jair que há em nós




Ivann Lago

(Professor e Doutor em Sociologia Política)


O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro.

Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.

Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro.

“ A meritocracia é uma ilusão ”, diz ex empregada doméstica que se tornou juíza




Antônia Marina Faleiros é uma das poucas mulheres autodeclaradas negras que compõem
o quadro de juízes no Brasil. Conheça sua história.


Direito News - No Brasil, há pessoas que morrem sem nunca terem tido um registro de nascimento. Antônia Marina Faleiros, 57 anos, escapou de ser uma delas, mas vê exemplos todos os dias. Conviveu com essa realidade quando trabalhava em um canavial, aos 12 anos, em Minas Gerais, e também ao se tornar juíza em comarcas do interior da Bahia, aos 40.

“Como juíza, reconheci um misto de miséria e exclusão que eu já tinha vivido. Algumas pessoas passam toda uma vida sem acesso à educação e saúde, muitas delas nunca tiveram um documento para reafirmar sua existência. Não julgo papel, eu julgo gente como eu”, relata.

Antônia Marina Faleiros é uma das poucas mulheres autodeclaradas negras que compõem o quadro de juízes no Brasil. Segundo levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), há apenas 6% de mulheres pretas ou pardas na magistratura. O órgão também projeta que a equidade racial no exercício da atividade jurisdicional brasileira só será alcançada no ano de 2044.

Nesse cenário, a presença de Antônia, muitas vezes, surpreende. “Até hoje tem gente que olha para mim e diz: ‘Dona, cadê a juíza?’. O racismo de cada dia é sutil em suas práticas, ele é travestido de uma observação engraçadinha, mas que molda todo um pensamento de uma sociedade”, diz.

Ela relata o longo caminho percorrido entre o trabalho infantil, dormir na rua, trabalhar como empregada doméstica e, atualmente, ser juíza no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).

A mais velha entre seis filhos de trabalhadores rurais, no interior de Minas Gerais, Antônia sempre foi vista como uma “menina esforçada”, que gostava de ler. No acampamento do canavial onde ajudava os pais, ela acendia uma lamparina em uma cabana para ler na escuridão.

Foi alfabetizada pela própria mãe, aos 8 anos. Com 17, mudou-se para Belo Horizonte para ser empregada doméstica. Lá, dormiu durante 6 meses em um ponto de ônibus. “Não podia dormir na casa da patroa. Então dizia para ela que eu morava com uma tia em um bairro distante, e, para minha mãe, que morava com a patroa. Até que uma outra empregadora me estendeu a mão”, lembra a juíza.

Antônia terminou o ensino médio e se tornou oficial de Justiça. Para estudar, ela pegava do lixo as folhas descartadas por uma editora de apostilas para preparatórios de concursos jurídicos. Nessa profissão, decidiu que queria ser juíza e começou a frequentar o curso de direito. Aos 40 anos, passou em concurso do TJBA.

“Primeiro, eu queria conseguir estudar para comprar um sapato. Depois, meu sonho era conseguir um emprego em que eu trabalhasse na sombra, que não fosse na lavoura. Depois de passar no primeiro concurso, comecei a vislumbrar o nível superior”, relata.

Antônia rejeita o título de “exemplo de meritocracia”. Esse substantivo é usado para definir o predomínio numa sociedade daqueles que têm mais méritos (os mais trabalhadores, mais dedicados, mais bem-dotados intelectualmente etc.)

Para ela, no Brasil é impossível falar em meritocracia, já que nem todos têm as mesmas oportunidades e um caso individual de sucesso, apesar das adversidades, não pode ser usado como parâmetro.

“Meritocracia é só uma cortina para encobrir o remorso de quem fecha as portas para os outros. Você fecha as portas e essa pessoa não consegue nada. Então você diz: ‘Não conseguiu porque não tinha mérito’”, diz.

Antônia define a meritocracia como uma ilusão, uma figura de retórica que não se sustenta. “Eu sou exemplo da não meritocracia. Muitos como eu não conseguiram realizar seus sonhos, por diferentes fatores. Nosso horizonte é delimitado pelo nosso ponto de observação”, descreve.

“Cresci ouvindo que quem tem a cama feita pode ser uma pessoa mais ou menos. Minha mãe sempre dizia: ‘Vocês têm que ser muito bons no que fazem’. Eu tinha que dar mil quando outros dariam só 100. Era uma pessoa semianalfabeta, do interior de Minas, ao modo dela, nos falando sobre desigualdade.”

As cotas raciais, por exemplo, são instrumentos para compensar essa desigualdade, ela defende. “Esse discurso liberal de cada um por si é perverso e predatório. É preciso, para se aferir meritocracia, aferir o ponto de partida de cada competidor. Se partiram do mesmo ponto, aí podemos falar sobre isso. Se as condições foram diferentes, pode-se falar em recompensa pela luta, mas não meritocracia.”

A diversidade é enriquecedora para o corpo social. É justo ter mecanismos que compensem as desigualdades. Não se trata de facilitar as coisas para ninguém, mas que se dê condições iguais

Manual de sobrevivência

Em 30 de outubro, Antônia Marina Faleiros lançou seu primeiro livro, intitulado Retalhos, colcha de histórias para Mel dormir, dedicado à neta de 1 ano e 8 meses. São lembranças da infância permeada por dificuldades, mas também repleta de memórias afetivas.

“Eu quis resgatar o olhar infantil de quem não sabia que aquilo tinha um nome: pobreza extrema. Relato quando não tinha o que comer à noite e minha mãe fazia um chá de funcho e nós tomávamos. Ela dizia que era ótimo para não gripar. Na verdade, era porque não tinha outra coisa para tomar. Quis revisitar esse sentimento que eu tinha de achar legal ter o chá, esse cuidado”, afirma.

São memórias de uma criança que precisou trabalhar, cuidar da casa, mas também relatos de como essa mesma menina via as rezas, os remédios caseiros, os saberes populares da comunidade rural, a contação de histórias que mantinham as crianças seguras em noites de chuva forte na cabana.

“Essas histórias acabaram virando um manual de sobrevivência da tia Maria, a minha tia idosa que tinha uma expressão: o passado é igual um vagalume, de longe é bonito e até brilha. De perto é um grilinho desajeitado.”




“ A meritocracia é uma ilusão ”, diz ex empregada doméstica que se tornou juíza




Antônia Marina Faleiros é uma das poucas mulheres autodeclaradas negras que compõem
o quadro de juízes no Brasil. Conheça sua história.


Direito News - No Brasil, há pessoas que morrem sem nunca terem tido um registro de nascimento. Antônia Marina Faleiros, 57 anos, escapou de ser uma delas, mas vê exemplos todos os dias. Conviveu com essa realidade quando trabalhava em um canavial, aos 12 anos, em Minas Gerais, e também ao se tornar juíza em comarcas do interior da Bahia, aos 40.

“Como juíza, reconheci um misto de miséria e exclusão que eu já tinha vivido. Algumas pessoas passam toda uma vida sem acesso à educação e saúde, muitas delas nunca tiveram um documento para reafirmar sua existência. Não julgo papel, eu julgo gente como eu”, relata.

Antônia Marina Faleiros é uma das poucas mulheres autodeclaradas negras que compõem o quadro de juízes no Brasil. Segundo levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), há apenas 6% de mulheres pretas ou pardas na magistratura. O órgão também projeta que a equidade racial no exercício da atividade jurisdicional brasileira só será alcançada no ano de 2044.

Elza Soares ( 90 anos ) e Flávio Renegado - Negão Negra ( Videoclipe Oficial )


Elza Soares e Flávio Renegado fazem seu manifesto antirracista no ...




Videoclipe oficial de  " Negão Negra " 

Composição : Flávio Renegado / Gabriel Moura

Arranjo : Flávio Renegado
Letra :

Nunca foi fácil nunca será para povo preto do preconceito se libertar

Sempre foi luta sempre foi porrada contra o racismo estrutural barra pesada 

Negão, negão, negão, negão negão, negão, negão, negão negra, negra, negra, negra negra, neeegraaa

Negão, negão, negão, negão negão, negão, negão, negão negra, negra, negra, negra negra, neeegraaa

Fala pro homem cordial e sua falha engrenagem 

sou corpo livre, com amor, cor e coragem para cada um que cai, choramos rios e mares 

mas nunca calaram as nossas vozes milhares

Sem gêneros ou preceitos, humanos em nova fase wakanda é o meu mundo, palmares o setor a base quem topa esse role dá asas a liberdade no feat filho do rei e a deusa elza soares 

Todos os dias me levanto olho no espelho sempre me encanto com meu cabelo e a cor da pele dos meus ancestrais

Todas as noites no quarto escuro peço a deus e aos orixás que a escravidão não volte nunca, nunca, nunca mais 

Negão, negão, negão, negão negão, negão, negão, negão negra, negra, negra, negra negra, neeegraaa negão negão negão negão negão negão negão negão negra, negra, negra, negra negra, neeegraaa



Elza Soares ( 90 anos ) e Flávio Renegado - Negão Negra ( Videoclipe Oficial )


Elza Soares e Flávio Renegado fazem seu manifesto antirracista no ...




Videoclipe oficial de  " Negão Negra " 

Composição : Flávio Renegado / Gabriel Moura

Arranjo : Flávio Renegado
Letra :

Nunca foi fácil nunca será para povo preto do preconceito se libertar

Sempre foi luta sempre foi porrada contra o racismo estrutural barra pesada 

Negão, negão, negão, negão negão, negão, negão, negão negra, negra, negra, negra negra, neeegraaa

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Fala pro homem cordial e sua falha engrenagem 

sou corpo livre, com amor, cor e coragem para cada um que cai, choramos rios e mares 

mas nunca calaram as nossas vozes milhares

Sem gêneros ou preceitos, humanos em nova fase wakanda é o meu mundo, palmares o setor a base quem topa esse role dá asas a liberdade no feat filho do rei e a deusa elza soares 

Todos os dias me levanto olho no espelho sempre me encanto com meu cabelo e a cor da pele dos meus ancestrais

Todas as noites no quarto escuro peço a deus e aos orixás que a escravidão não volte nunca, nunca, nunca mais 

Negão, negão, negão, negão negão, negão, negão, negão negra, negra, negra, negra negra, neeegraaa negão negão negão negão negão negão negão negão negra, negra, negra, negra negra, neeegraaa



Bruno Gagliasso enviou mensagem a Thelma, vencedora do BBB, junto com o clique emocionante dos filhos






"REPRESENTATIVIDADE IMPORTA SIM"- veja como a família de Bruno comemorou a vitória da mulher que, na tv, fez diferença na vida de seus filhos.


No último dia 28, após a vitória de Thelma, no Big Brother Brasil, o ator Bruno Gagliasso, conhecido tanto por seu trabalho como ator e modelo, como marido de Giovanna Ewbank como também como pai de Titi e Bless, enviou uma mensagem emocionante para a campeã dizendo da importância de sua vitória:

Leiam:
“Doutora Thelma Regina! @thelminhaassis talvez você já me conheça de alguma maneira, mas depois de passar 3 meses contigo na minha casa, permita-me uma apresentação mais cheia de carinho. Eu sou o pai da amiga da Manu, lembra? A menina Chissomo, também conhecida por Títi. Ela tem muita coisa parecida com você e por isso não pude deixar de te procurar pelas câmeras desde o comecinho do jogo. E de te chamar de INTACTA! (Kkk) em um jogo tão complexo e cheio de obstáculos. Como é importante essa vitória! Como ela é mais que a sua vitória! Estou falando de identidade, de representatividade, de exemplo”.
E continuou:
“Não entenda isso como um peso, mas saiba que muitos Brunos, pais e mães de muitas Chissomos, estão vibrando com as suas conquistas de toda a vida, mas também pela nossa sociedade ter te enxergado vencedora. Por conseguir se provar para você mesma, a ponto de nos iluminar… Eu sei que isso tudo é um pinguinho em um oceano de transformações que precisamos fazer, eu sei. Mas sou pai… e como pai, sou um otimista! Um entusiasta do futuro… então permita-me também te agradecer. Obrigado e muito prazer! Eu sou Bruno Gagliasso Marques, o pai da Títi. E do Bless!”.
Giovanna Ewbank, também comentou e complementou: “Que lindo amor! REPRESENTATIVIDADE IMPORTA SIM !!”













Olhos Coloridos

Os meus olhos coloridos

Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado

Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa

Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso
A verdade é que você

Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Os meus olhos coloridos

Me fazem refletir
Que eu estou sempre na minha
Ah e não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado

Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa (ri da minha roupa)

Você ri do meu cabelo (ri do meu cabelo)
Você ri da




Bruno Gagliasso enviou mensagem a Thelma, vencedora do BBB, junto com o clique emocionante dos filhos






"REPRESENTATIVIDADE IMPORTA SIM"- veja como a família de Bruno comemorou a vitória da mulher que, na tv, fez diferença na vida de seus filhos.


No último dia 28, após a vitória de Thelma, no Big Brother Brasil, o ator Bruno Gagliasso, conhecido tanto por seu trabalho como ator e modelo, como marido de Giovanna Ewbank como também como pai de Titi e Bless, enviou uma mensagem emocionante para a campeã dizendo da importância de sua vitória:

Leiam:
“Doutora Thelma Regina! @thelminhaassis talvez você já me conheça de alguma maneira, mas depois de passar 3 meses contigo na minha casa, permita-me uma apresentação mais cheia de carinho. Eu sou o pai da amiga da Manu, lembra? A menina Chissomo, também conhecida por Títi. Ela tem muita coisa parecida com você e por isso não pude deixar de te procurar pelas câmeras desde o comecinho do jogo. E de te chamar de INTACTA! (Kkk) em um jogo tão complexo e cheio de obstáculos. Como é importante essa vitória! Como ela é mais que a sua vitória! Estou falando de identidade, de representatividade, de exemplo”.
E continuou:
“Não entenda isso como um peso, mas saiba que muitos Brunos, pais e mães de muitas Chissomos, estão vibrando com as suas conquistas de toda a vida, mas também pela nossa sociedade ter te enxergado vencedora. Por conseguir se provar para você mesma, a ponto de nos iluminar… Eu sei que isso tudo é um pinguinho em um oceano de transformações que precisamos fazer, eu sei. Mas sou pai… e como pai, sou um otimista! Um entusiasta do futuro… então permita-me também te agradecer. Obrigado e muito prazer! Eu sou Bruno Gagliasso Marques, o pai da Títi. E do Bless!”.
Giovanna Ewbank, também comentou e complementou: “Que lindo amor! REPRESENTATIVIDADE IMPORTA SIM !!”













Olhos Coloridos

Os meus olhos coloridos

Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado

Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa

Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso
A verdade é que você

Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Os meus olhos coloridos

Me fazem refletir
Que eu estou sempre na minha
Ah e não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado

Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa (ri da minha roupa)

Você ri do meu cabelo (ri do meu cabelo)
Você ri da