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YouTuber holandesa tenta falar português




Países que falam Português

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YouTuber holandesa tenta falar português e vira novo crush da internet brasileira


Leo Maia 

Nienke é uma YouTuber holandesa que fez uma série de vídeos usando um tradutor no celular e tentando repetir suas frases em idiomas que não conhece – é engraçado ver ela se assustando com a pronúncia e se esforçando para não errar.

A menina que fala inglês começou a brincadeira se arriscando no francês, mas acabou fazendo sucesso quando enfrentou o nosso português e começou por um “Olá” que conquistou a gente. 




O vídeo viralizou e um trecho publicado no Facebook já tem mais de 4 milhões de visualizações. Em seu Twitter, Nienke dá RT em vários tuites vindos do Brasil dizendo que ela é “gente como a gente” e explicando a expressão, e também comemora o crescimento do seu canal – que inclusive já tem vídeo agradecendo a gente (e em português) por todo esse carinho. Olha só:



Algumas expressões populares com origens ligadas à escravidão






Vitor Paiva

Certas expressões populares se tornam de tal forma parte de nosso vocabulário e repertório que é como se sempre tivessem existido. Dor de cotovelo, chorar as pitangas, dar com os burros n’água, engolir um sapo ou salvo pelo gongo, tudo é dito como se fosse a coisa mais natural e normal do mundo.

Mas se mesmo as palavras mais corriqueiras possuem uma história e sua própria árvore etimológica, naturalmente que toda e qualquer expressão popular, das mais sábias e profundas às mais bestas e sem sentido, possuem uma origem, ora curiosa e interessante, ora sombria e simbólica de um passado sinistro.

Pois muitas das expressões que usamos no dia a dia, e que hoje comunicam somente seu sentido funcional – aquilo que atualmente a frase “quer dizer” – são originarias de um vergonhoso e longo período da história do Brasil: a escravidão.

Ainda que os sentidos originais tenham se diluído em algo trivial, essa origem permanece, como em toda palavra ou frase comum, feito um DNA marcando nossa própria história.

O Brasil foi o país que mais recebeu escravos no mundo, e o último país independente do continente americano a abolir a escravidão. Conhecer o sentido original e a história de uma expressão é saber, afinal, o que é que estamos falando. Por isso, essa seleção de nove expressões populares criadas durante o período da escravidão no Brasil – uma época que faz parte de nosso passado, mas que possui ainda forte influência sobre nossa realidade atual.

Fazenda Retiro, 1881, óleo sobre tela

1. Tem caroço nesse angu

A expressão, que significa que alguém estaria escondendo algo, tem sua origem em um truque realizado pelos escravos para melhor se alimentarem. Se muitas vezes o prato servido era composto exclusivamente de uma porção de angu de fubá, a escrava que lhes servia por vezes conseguia dar um jeito de esconder um pedaço de carne ou alguns torresmos embaixo do angu. A expressão nasceu do comentário de um ou outro escravo a respeito de certo prato que lhe parecesse suspeito.

2. A dar com pau

“Pau” é um substantivo utilizado em algumas expressões brasileiras, e tem sua origem nos navios negreiros. Muitos negros capturados preferiam morrer a serem escravizados e, durante a travessia da África para o Brasil, faziam greve de fome. Para resolver a situação, foi criado então o “pau de comer”, uma espécie de colher que era enfiada na boca dessas pessoas aprisionadas por onde se jogava a comida [normalmente angu e sopa] até alimenta-los enfim. A população incorporou a expressão.

A única foto que se tem notícia de um navio negreiro brasileiro, tirada
por Marc Ferrez

3. Disputar a nega

Essa expressão, que significa disputar mais uma partida de qualquer jogo para desempatá-lo, possui sua origem não só na escravidão, como também na misoginia e no estupro (o que espanta que até hoje seja utilizada com tanta naturalidade). Sua história é simples e intuitiva: quase sempre, quando os senhores do passado jogavam algum esporte ou jogo, o prêmio era uma escrava negra.


Escrava trabalhando mesmo que com o filho a tiracolo

4. Nas coxas

A origem da expressão, que quer dizer algo mal feito, realizado sem capricho, é imprecisa, e não há consenso sobre se ela viria de fato do período da escravidão. De todo modo, a vertente mais popular afirma que a expressão viria do hábito dos escravos moldarem as telhas em suas coxas que, por possuírem tamanhos e formatos diferentes, acabavam irregulares e mal encaixadas.

5. Espírito de porco

Ainda que a origem da expressão venha da injusta má fama associada ao animal, por uma ideia de falta de higiene, sujeira e impureza, tal má fama é oriunda de princípios religiosos. Durante o período escravocrata, os escravos se recusavam e eram obrigados a matar o animal, para que servisse de alimento. A recusa vinha porque se acreditava que o espírito do animal abatido permaneceria no corpo de quem o matasse pelo resto de sua vida e, para complementar tal crença, a incrível semelhança que o choro do porco possui com um lamento humano tornava o ritual ainda mais assustador.

6. Para inglês ver

Essa expressão tem sua origem na escravidão, e também no mal hábito ainda atual brasileiro de aprovar leis que não “pegam” (que ninguém cumpre e nem é punido por isso). Em 1830, a Inglaterra exigiu que o Brasil criasse um esforço para acabar com o tráfico de escravos, e impusesse enfim leis que coibissem tal prática. O Brasil acatou a exigência inglesa, mas as autoridades daqui sabiam que tal lei simplesmente não seria cumprida – eram leis existentes somente em um papel, “para inglês ver”.


Pintura retratando o fim do período escravocrata no Brasil

7. Bucho cheio ou Encher o bucho

Expressões mais comuns em Minas, eram usadas tanto pelos escravos quanto por seus exploradores, evidentemente que com outra conotação da que se usa hoje. Atualmente significando estar bem alimentado, de barriga cheia, na época significavam a obrigação que os escravos que trabalhavam nas minas de ouro possuíam de preencher com ouro um buraco na parede, conhecido como “bucho”, para só então receber sua tigela de comida.


Escravos trabalhando em Minas, em rara foto da época

8. Meia tigela

A partir da expressão anterior, a história segue, dando origem a expressão “meia tigela”, que significa algo sem valor, medíocre, desimportante. Quando o escravo não conseguia preencher o “bucho” da mina com ouro, ele só recebia metade de uma tigela de comida. Muitas vezes, o escravo que com frequência não conseguia alcançar essa “meta” ganhava esse apelido. Tais hábitos não eram, porém, restritos às minas, e a punição retirando-se parte da comida era comum na maioria das obrigações dos escravos.

9. Lavei a égua

Por fim, a expressão “lavar a égua”, que quer dizer aproveitar, se dar bem, se redimir em algo, vem também da exploração do ouro, quando os escravos mais corajosos tentavam esconder algumas pepitas debaixo da crina do animal, ou esfregavam ouro em pó em sua pele. Depois pediam para lavar o animal e, com isso, recuperar o ouro escondido para, quem sabe, comprar sua própria liberdade. Os que eram descobertos, porém, poderiam ser açoitados até a morte.






Gavin Roy mostra 10 verbos da Língua Portuguesa que não existem em inglês






Esse gringo mostra 10 verbos da Língua Portuguesa que não existem em inglês


Débora Schach



Às vezes é preciso o olhar de um estrangeiro para que a gente volte a se apaixonar pelo nosso país.


Gavin Roy fala com tanta empolgação da Língua Portuguesa que fica difícil não sentir aquela pontinha de orgulho. 

Gavin é norte-americano, adora o nosso idioma e está aprendendo a falar português sozinho (!). 

Em seu canal no YouTube, o ‘Small Advantages’, ele dá dicas de inglês em vídeo-aulas em português. 

Nesse vídeo específico, Gavin apresenta 10 verbos do português que não existem em inglês – em todos os casos, é possível expressar a mesma ideia em inglês (ou quase), mas não em apenas uma palavra. Assista e veja que interessante.







Postado em Blue Bus em 21/07/2016



8 passos para tirar zero na redação do ENEM






Nara Rúbia Ribeiro

Tirar um dez em redação não é fácil. Mas tirar zero também é um feito. 

Mais de 500 mil alunos zerando a redação no ENEM? É hora de comemorar e dizer a receita desse sucesso às avessas. 

Seguem as dicas de como tirar um zero bem redondo em qualquer redação. 

1 – Faça as suas pesquisas na internet copiando e colando os conteúdos. 

2 – Não elabore as respostas de suas tarefas escolares. Sempre há alguém de quem você pode copiar. 

3 – Não leia os livros indicados na escola. Jogue vídeo-game. É muito melhor.

4 – Quando tiver a infeliz obrigação de ler algo, só passe os olhos. Nunca tente entender ou interpretar nada. 

5 – Faça caretas para poesia. Não se envolva com isso.

6 – Use sempre a linguagem digital, na qual palavras inteiras são substituídas por códigos como “sqn”, acentos são elididos e frases emotivas são substituídas por “carinhas/emotions”.

7 – Se o seu amigo disser que leu um livro com a história muito boa, não leia. Espera que, se prestar mesmo, o cinema logo tratará de gravar.

8 – Despreze totalmente gramática. A genialidade desta geração não precisa dela.

E sabe qual foi a maior descoberta? Os alunos, em sua maioria, não tiraram zero porque não foram bem e sim porque viram a área da redação “ENEM” começaram. A redação foi entregue em branco.

Espero que, mais que consternação e brincadeiras, essa analogia da reação de nossos jovens frente à folha em branco seja um indicador da necessidade de reformulação de todo um sistema de modo a inibir o crescente analfabetismo funcional da nação. 

Isso mostra que muitos dos nossos jovens, embora tenham acesso online a conhecimento de todo o mundo, talvez não enxerguem nessas informações, por não saberem interpretá-las, algo além de “uma folha em branco”. 





Nara Rúbia Ribeiro


Escritora, advogada e professora universitária. Administradora da página oficial do escritor moçambicano Mia Couto.



Postado no site Conti Outra em 14/01/2015


Nota  (Rosa Maria - editora deste blog)

Será que estes jovens querem, mesmo, chegar em algum 
lugar que lhes garanta um futuro promissor e seguro? 
Infelizmente, acho que não!

Veja alguns exemplos:

enem2





A redação elaborada pelos participantes do Enem deve estar relacionada ao tema proposto pelos examinadores e aos textos motivadores apresentados na prova. A fuga total do tema resulta em nota zero na correção. Desde 2013, os candidatos que escrevem em sua redação trechos ou parágrafos sem ligação com o tema proposto também têm a redação anulada.

O Ministério da Educação (MEC) implantou a norma para evitar deboches como os ocorridos na prova de 2012. Naquela edição, participantes incluíram nos textos receita de macarrão instantâneo e até hino de clube de futebol. Assim mesmo, obtiveram pontuação relativamente boa.







Ainda as paraolimpíadas



Cláudio Moreno


É de amargar! Como num passe de mágica, a maior parte da imprensa brasileira perdeu o seu tradicional espírito crítico (juntamente com o bom-senso) e aderiu cegamente a esta malparida PARALIMPÍADA. 


Confesso que não entendi essa aceitação pacífica — quase ovina, eu diria — com que a maior parte da imprensa brasileira engoliu uma aberração do calibre de "paralimpíada". 

Os meios de comunicação, sempre tão sensíveis (e críticos) a qualquer inovação vocabular — lembro, por exemplo, de quanta tinta se gastou para comentar o imexível do ministro Magri ou o sugerimento de Dunga, palavras, aliás, formadas dentro dos mais legítimos princípios do idioma —, desta vez aderiram imediatamente a esta malparida "paralimpíada" e ao não menos lamentável adjetivo "paralímpico". 

"Foi exigência do Comitê Nacional", dizem uns; "do Comitê Internacional", emendam outros — como se alguma instituição desportiva, política, religiosa, financeira, jurídica ou o que seja, desta ou de qualquer outra galáxia, tivesse o poder de determinar a forma das palavras que nossa língua produz ou deixa ingressar em seu léxico! 

Se, com muita boa vontade, equipararmos o nome de um comitê esportivo a uma marca registrada, podemos até admitir que ele seja grafado de acordo com a vontade ou fantasia do dono (ou dos dirigentes). 

No entanto, assim como as corporações que produzem a Gillette e o Band-Aid nada podem fazer se resolvemos criar, a partir de seus nomes, os substantivos gilete e bandeide, os referidos comitês não vão influir, com suas decisões privadas, na grafia de palavras como paraolimpíada  e paraolímpico, já de uso comum e assim registradas em todos os nossos bons dicionários.
A língua inglesa, de onde veio a novidade, tem lá suas desculpas por ter produzido essa aberração: segundo o Oxford English Dictionary — o incomparável OED —, o termo paralympic foi cunhado nos anos 50 a partir da união de pedaços dos vocábulos paraplegic e olympic, já que, em sua primeira edição, o evento era dirigido exclusivamente para quem sofria algum tipo de paralisia. 

Este tipo de fusão lexical (chamada tecnicamente de amálgamamesclagempalavras-valise, etc.), que junta o segmento inicial de uma palavra ao final de outra para formar uma terceira, é bastante produtivo no Inglês: smog (smoke+fog), bit(binary+digit), brunch (breakfast+lunch), fanzine (fan+magazine),freeware (free+software), entre dezenas de outras. Duas delas, inclusive, passaram a fazer parte de nosso vocabulário técnico:mecatrônica (mechanics+electronics) e estagflação(stagnation+inflation).
Em nossa língua, no entanto, esse é um processo exótico, usado principalmente por quem busca o efeito crítico ou jocoso que as palavras amalgamadas despertam: showmícioportunholbrasiguaio,bebemorarchafé (café muito diluído), namorido (é mais que um namorado, mas menos que um marido — vocábulo que, misteriosamente, ainda não tem o seu equivalente feminino...), onguessugas (usada para ONGs não muito honestas), chocólatra, etc. 

Os humoristas de primeira linha (no meu dicionário, aqueles que descobrem, para alegria geral, as pepitas de humor que se escondem no idioma) exploram bastante este veio. É o caso de barcilo, "bactéria encontrada num bar"; boicejo, "o tédio do marido da vaca"; cartomente, "adivinha que nunca diz a verdade" (todas do Millôr Fernandes); ou de marmúrio, "barulho longínquo do mar"; zerossímil, "que não se parece com nada"; e triglodita, "muito, muito primitivo", do nosso Luís Fernando Verissimo. 

Como se vê, esse curioso processo de criação produz vocábulos efêmeros, apropriados para situações especiais, lúdicas ou literárias, mas não faz parte daquela "máquina de fazer palavras" que todos os falantes do Português usam desde pequeninos.
O interessante é que paralympics tornou-se discutível mesmo no Inglês, sua língua de origem:  como os jogos passaram a incluir portadores de outras deficiências, a ideia primitiva de paraplegics desapareceu, e o vocábulo passou a ser reanalisado como para+olympics, onde o primeiro elemento é o prefixo de origem grega "para", que significa, entre outras coisas, "semelhante, paralelo" — o mesmo que encontramos em paramilitarparadidático e paramédico, ideia também presente na paraolimpíada, que passou a ser um evento regular, paralelo e estreitamente relacionado à olimpíada.
Não me cabe criticar os ingleses por persistirem no uso da forma primitiva; afinal, eles têm uma rainha, dirigem do lado errado da estrada e devem ter lá os seus motivos para se conformar com paralympics — mas asseguro que aqui é diferente: não há como justificar, no Português, esta forma esquisita, que causa estranheza a todos os que entram em contato com ela.
Cláudio Moreno nasceu em Rio Grande, o único porto marítimo do estado, e veio para Porto Alegre quando ainda usava calças curtas.  No final dos anos 60, concluiu o curso de Letras da UFRGS, com habilitação em Português e Grego. Em 1972 ingressou como docente no Instituto de Letras da mesma universidade, tendo sido responsável por várias disciplinas nos cursos de Letras e de Jornalismo, assim como pela disciplina de Redação para os cursos de Pós-Graduação de Medicina. Em 1977, concluiu o mestrado em Língua Portuguesa com a dissertação Os Diminutivos em -inho e -zinho e a Delimitação do Vocábulo Nominal no Português; em 1997, obteve o título de Doutor em Letras com a tese Morfologia Nominal do Português
Postado no blog Sua Língua

Nossa Língua Portuguesa com certeza !


Estadão reinventa o idioma


Definição do Houaiss:

Isentar

tornar(-se) isento; livrar(-se), eximir(-se), desobrigar(-se)

O acordo (Prenub, I presume) impede Katie de botar a mão na bufunfa do malucaço Cruise. Isenta Cruise de dividir sua fortuna adquirida antes do casamento com a ex. 

Postado no blog O Esquerdopata em 03/07/2012

A despedida do trema


Lucas, do K Blog

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüenta anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio… A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. O “dois pontos” disse que  sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C c….. que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I.
Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?
A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, “Kkk” pra cá, “www” pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou “tremendo” de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!
Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história.
Adeus,
Trema.

Postado no Blog Viomundo em 08/02/2012