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Entenda o poder da compreensão



Paulo Tavarez

O amor é uma força transformadora que se manifesta de maneira sublime na compreensão. Quando alcançamos a compreensão ampla e sistêmica, por meio da prática constante do amor, somos capazes de olhar para as experiências negativas, seja com os outros ou conosco, sob uma nova luz. Como Marcel Proust nos lembra: "A verdadeira jornada de descoberta não consiste em buscar novas paisagens, mas em ter novos olhos".

Para desenvolver a compreensão e transformá-la em uma virtude, é necessário empreender a desconstrução de nosso programa mental. Esse programa foi moldado por conceitos de certo e errado que foram profundamente influenciados por religiões, pela educação, por normas externas e toda a programação do mundo ao nosso redor. É, portanto, um programa dual, que nos induz ao conflito, que nos obriga a julgar, classificar, segregar e lutar.

O indivíduo que desenvolve essa virtude aprende a não julgar, a não avaliar as ações do outro de maneira negativa e a não se deter na observação de imperfeições. Em vez disso, ele busca constantemente os aspectos positivos em todas as situações, expande sua perspectiva e compreende as razões daquilo quem está em curso, com isso não precisa julgar nada. Como disse Jesus: "Vocês julgam de acordo com padrões humanos; eu a ninguém julgo" (Mateus 8:15).

A compreensão é a chave para a conexão mais profunda com o outro e consigo mesmo. Ela nos permite enxergar além das aparências e das limitações superficiais. Ao compreender verdadeiramente, somos capazes de estender a mão da empatia, da aceitação e do perdão. Nesse estado de compreensão amorosa, as diferenças se dissolvem, e somos capazes de construir pontes de entendimento e harmonia.

É importante reconhecer que a compreensão não significa a aceitação passiva de comportamentos prejudiciais, mas sim a capacidade de discernir e, quando necessário, agir com sabedoria e compaixão. É uma jornada interior que nos leva a transcender os julgamentos superficiais e a ver o cerne de cada ser humano, reconhecendo sua humanidade e sua capacidade de crescimento.

Assim, o amor, aliado à profunda compreensão, abre nossos olhos para a verdadeira natureza das coisas. Através dela, aprendemos a transcender a dualidade do certo e errado, a julgar menos e a amar mais. O amor e a compreensão caminham juntos, revelando o potencial infinito da alma humana para a evolução espiritual e o florescimento de uma sociedade mais compassiva e unida.






Os pequenos Cristos que crucificamos todos os dias

 


A perseguição que a direita faz ao padre Júlio Lancellotti remonta aos mesmos contextos da perseguição de Caifás e Pilatos contra Jesus Cristo. Contando com a mesma conivência, covardia ou até apoio de setores da sociedade. Neste dezembro de reflexões natalinas, é bom resgatarmos o que são realmente os princípio cristão que foram distorcidos e manipulados pela extrema-direita criminosa do Brasil. Carlos Harmitt reflete sobre os condicionamentos que nos limitam e como podemos mudar isso. Confira!















VÍDEO : Juiz viraliza por tratamento humano : 'não chora, dona Edna, toda vez que alguém chora eu começo a chorar também'




Juiz de Sergipe viraliza por atendimento humano em julgamento

Por Antonio Mello

Completamente diferente da juíza de Santa Catarina, que exigia ser tratada por Excelência ou não daria prosseguimento à audiência, em Sergipe o juiz Kleiton Alves Ferreira, da 9ª Vara Federal, dá um show de simplicidade, empatia e humanidade e viraliza nas redes.

Na audiência, Kleiton pergunta à lavradora dona Edna Maria se ela sabia ler e escrever e elogia a letra dela na assinatura. Encabulada, ela diz que é analfabeta e foi o advogado quem segurou a mão dela para ajudar a assinar.

Num show de empatia, o juiz levou a conversa até informar a dona Edna que o pedido dela por aposentadoria estava atendido:

Ela se emociona, ameaça chorar, quando é interrompida por ele:
"— Não chora, dona Edna, toda vez que alguém chora eu começo a chorar também."
O caso aconteceu em Propriá, no Baixo São Francisco, no dia 18 de julho, mas ganhou as redes sociais agora.

O juiz Kleiton viraliza pela forma carinhosa e simples com que trata as pessoas em audiência.








Que eu ame sem possuir, acompanhe sem invadir e viva sem depender

 



Que eu ame sem medo, sem reservas, sem posse. Que eu seja companhia, sem invadir espaços que não me cabem. Que eu possa viver sem dependências, sem migalhas, sem mendicância afetiva.

Marcel Camargo

Que eu sinta, que eu sinta muito. Que eu seja sentimentos e que eles ultrapassem limites, alcançando as pessoas, os ambientes, a vida em si. Que eu possa transmitir intensidade e clareza, no afeto ou desafeto, para que não me machuque, nem machuque ninguém em meu caminhar.

Que eu seja energia, que eu seja energia boa, positiva, vibrante, e que o exemplo de meus passos aliviem a dor alheia, para que eu possa trazer luz a quem precise e para que eu possa absorvê-la quando eu necessitar. Para que eu ajude na cura do outro, na minha, que eu salve e me salve.

Que as vibrações de amor acompanhem minha jornada, meus compartilhamentos, meus acolhimentos e minhas ações, a fim de que nenhuma tempestade que eu provoque atinja quem não tem nada a ver com minha escuridão. Que eu jamais traga para as minhas quedas quem não escolheu as sementes que eu mesmo plantei.

Suas atitudes dizem bem mais do que mil palavras !




Patricia Tavares

Suas atitudes dizem bem mais do que mil palavras !

Antes de sair discutindo com as pessoas sobre suas atitudes, reflita qual é o seu lugar no mundo. Como você direciona a sua vida? O que é realmente importante para você em todos os setores de sua vida? Que bandeira você realmente levanta?

Antes de qualquer coisa, reflita, sinta seu ser, veja o que realmente vale a pena defender, não fique se desgastando por qualquer coisa, além do mais quando temos um ponto de vista que se reflete em nossas escolhas mais profundas, na maioria das vezes, não precisamos discutir com ninguém, não precisamos ficar explicando nosso modo de agir e pensar, é algo que reflete em nosso dia a dia, em nossas atitudes, em nossos posicionamentos, reflete completamente em nosso comportamento, na forma como agimos.

Só faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem para você




Livre-se de julgamentos de muitos, de todos, siga firme e com o coração cheio de esperanças na vida de agora e em tudo que está por vir.

Existem pessoas que foram julgadas, criticadas e sofreram com isso, mas não aprendem nada e vivem por aí criticando e julgando as outras pessoas.

Jesus nos ensinou: “Nunca faça para os outros o que você não gostaria que fizessem para você.”

Poderia ser simples, mas a convivência complica muito, e cada um começa a acreditar que é melhor do que o outro, e que não merece ser criticado, mas que tem o direito de olhar para os outros e apontar supostos defeitos…

Como se alguns defeitos, erros, fossem defeitos em algumas pessoas, e em outras pessoas pudessem não ser… coisas sem sentido, mas quando vemos o “ego” como elemento central do pensar, avaliar, do medir de muitos, começamos a compreender muitas coisas que não conseguimos compreender antes…

Nossa humanidade é muito desumana. É muito vaidosa, tosca, somos capazes de cair nos mesmos erros que apontamos.

Cada pessoa, muitas vezes, acredita ser um semideus.

Somos todos falhos, pode ser que não erraremos como o outro errou, mas falharemos em outras coisas e, por mais que nos melhoremos, até morrermos vamos cometer equívocos.

Quem é você para julgar, para criticar outras pessoas, seja no que for?

Siga firme, depois de derrotas, fracassos, tentativas equivocadas, pessoas descabidas que, de alguma forma, você contribuiu para que chegassem em sua vida, mas isso não tem mais nenhuma importância agora. Prossiga com o seu melhor e deixe tudo que desabou para trás. Siga com a sua luz, iluminando seus caminhos e de todas as pessoas que se aproximarem…

Olhe o dia “novinho em folha”; olhe para o horizonte, para a amplitude da vida; olhe para as pessoas que chegam e elogiam os seus talentos, a sua forma de ser, as suas vitórias, e siga por melhores estradas hoje. Olhe para frente e para os caminhos de flores; olhe para as pessoas que contribuem, as pessoas colaboradoras, os amigos verdadeiros, as pessoas que não julgam, que não criticam, que apoiam; olhe para todos os sorrisos e veja seu coração mais leve para seguir firme todas as melhores possibilidades existentes…

Existem pessoas que tentam desanimar outras, mas não conhecem de verdade as suas lutas, seus enfrentamentos diante da vida. E também não querem conhecer. Só estão ali para causar algum desequilíbrio e desestruturar conquistas, esforços, dedicação do outro, uma forma de “minar” a vida do outro, seus sonhos.

Identifique pessoas assim para, em seguida, afastar-se, manter distância e rezar por elas, pois, com certeza, falta luz, falta afeto, falta amor no interior dessas pessoas, mas busque não ter sentimentos ruins, apenas deixá-las distantes e não levar em consideração o que estão fazendo ou falando.

Existem pessoas que contribuem para impulsionar outros, compreendem o sentido da colaboração, da compaixão, da solidariedade e sabem que não existe ninguém melhor que ninguém…

O bom, profícuo, é dar atenção a tudo o que ilumina seu caminho, o bom é estar perto de pessoas que tem luz para oferecer e que de alguma forma enaltecem a vida.

O bom é manter pertinho do coração gente que o impulsiona, contribui, pessoas que o valorizam.

Ninguém é melhor do que ninguém.

Somos seres humanos, somos falíveis, temos nossa história de vida; cada um tem sua luta, sua batalha, seus enfrentamentos, os quais você não conhece, não sabe, portanto o melhor sempre é respeitar, saber que a vida tem muita coisa e é diferente para cada um de nós.

Quando não conseguir dar uma palavra bacana, não fale nada.
“O mal não merece comentário em tempo algum”.

 (André Luiz)

Nos tempos da vida, vamos nos aperfeiçoando; no decorrer dos acontecimentos, vamos vendo melhor o que não víamos antes…

Pessoas que admiramos tanto em um dia, talvez no outro dia, nós as enxergaremos de forma diferente… Às vezes, certas situações, as aparências, os contextos nos confundem…

Mas também existem pessoas que nos trazem tantas coisas bonitas, tantas palavras lindas, tanta contribuição, aconchego e que não esperávamos, elas surgem do nada…

A vida é mesmo surpreendente…

A vida é muito linda e só vale a pena fazermos para qualquer pessoa o que desejamos para nós.

Pois tudo que emanamos volta em dobro para a gente.

E também é muito melhor colaborar, cooperar com as pessoas, do que o contrário disso, ser agregador, do que desagregar.
















Emancipação do pensamento e a liberdade integral



Patricia Tavares

Quão gratos deveríamos ficar com quem explana seu ponto de vista de forma clara, verdadeira e sem rodeios.

A verdade, a realidade dos fatos: “dos tempos”, da política, da sociedade, do mundo, e também pessoal, nem sempre é fácil de lidar, de assimilar, de elaborar uma verdade importante de ser dita e de ser ouvida, mas sempre é infinitamente melhor do que a hipocrisia: essa psicose instalada como meio de sobrevivência, articulação e um meio de manobra social, mundial, política e pessoal…

Abrir o jogo e dar opção de escolha ao outro, aos outros, é algo ético e grandioso, e de uma ordem genuína.

Cada um tem o seu direito – inegavelmente -, mas articulações, manobra de argumentações baseadas em fatos inventados, ou em partes escondidas, é algo vil e corriqueiro.

Olhar para quem tem “coragem” de assumir suas próprias verdades – de forma clara, para si mesmo e para os outros-, mesmo sabendo que pode perder aliados, colaboradores, dinheiro, amigos, amores… em comparação com quem é totalmente degradante, desonesto, podemos compreender que: quem se presta ao papel de defender ideais, projetos por meios desonestos, apenas para convencer o outro e vender o seu “peixe”, para que os outros entendam que a sua forma de ser, de viver, ou de garantir suas verdades nada verdadeiras, para convencer seja no setor público ou íntimo, caracteriza-se como algo ínfimo. É absurdo querer catequizar, principalmente, com uma cartilha que, nem de longe, funciona para o próprio, muito menos para o setor público…

Mas é claro que é preciso também definir a palavra funcionar, porque coisas completamente vis podem funcionar muito bem para uma pessoa, situação, relação, estado, país … Vai depender do tipo de organização – ou desorganização – e o que pode ser aceito por um ou por muitos. O que está intitulado como “adequado”, mas é totalmente inaceitável, e nada saudável ou construtor.

Definição da palavra funcionar:

funcionar

verbo

1.

intransitivo

exercer sua função, estar em exercício; trabalhar, servir.

2.

intransitivo

estar em atividade.

Funcionar para quê? Funcionar para quem?

É possível observar o Brasil, a sociedade, o “Ser humano”; as relações, “acordos”, “desacordos”, por um viés totalmente psicológico, da ordem dos distúrbios mais complexos que fazem a pessoa sofrer, mas não a deixam parar de funcionar… Proporcionam a sua degradação humana, contudo, não privam de funcionar a qualquer preço…

Como é preciso entender de que “verdade”, de qual “hipocrisia” estamos falando. Porque se algo que é uma articulação vil, porém funciona muito bem para se obter o que se quer; para obter a qualquer custo acordos, posições, destaques, aliados, amigos, um amor tão desejado… pode se tornar algo corriqueiro, aceitável, até bom e sinônimo de força, “inteligência”, “esperteza”. E isso, claro, desde que o mundo é mundo.

Não é fácil ser solitário, não é fácil defender pontos de vistas que são mais sensatos, que ultrapassem o ultrajante, e seguir fiel ao que se acredita, seguir leal a você em detrimento de tudo e todos que não comungam com tais formas de viver, escolher, pensar, relacionar, inserir, e seguir pertencendo a si mesmo.

Não é nada fácil não pertencer, não é fácil a solidão do pensamento, não é fácil ser incomum, não é fácil defender pontos de vistas que são particulares; é sim, um exercício de muita coragem, de certa lucidez em meio a tantas “desbaratinagens”, mesmo que cada um tenha a sua, porque se for para ser imaturo, ao menos não imite ninguém…

A construção de alguém é algo particular, nascemos e morremos sozinhos, o outro é um meio importante de experienciarmos muitas coisas diferentes, a sociedade tem muita importância na nossa própria construção e do mundo a nossa volta, mas a unicidade do próprio “ser” é o que existe de maior valor para cada um. E é fundamental atribuir total valor a quem realmente você é, basear sua vida principalmente por isso, e aperfeiçoar aspectos de sua personalidade, de tudo que o compõe para não ser pego sempre pelas “redes”, pelas “teias” do outro, de um mundo que não se importa com nada disso – ao contrário – estimula a descaracterização de si mesmo para poder roubá-lo de si mesmo, sempre que for conveniente.

Esteja atento, o processo individual é construído, é consolidado dia a dia, não se desanime diante da multidão, diante das avalanches do caminho.

Quando você já consegue ver diferente, percebendo melhor você sem deixar ser arrastado pelo convencimento apelativo e manobrista, você pode se sentir sozinho mas cada dia mais será muito mais você. E isso terá um valor inestimável e só quem conseguir sentir saberá a sensação….

A conquista é sua e de mais ninguém.









Ser bom nunca será um defeito



Eu me considero uma pessoa boa. Não perfeita, mas boa, porque sei que preciso melhorar bastante em muitos aspectos. Só de eu perceber que tenho muito a melhorar, já é uma qualidade. Sim, porque saber se enxergar cruamente é o início do caminho da enxerga do outro, da empatia. Quando entendemos as nossas limitações, fica mais tranquilo tentarmos entender as limitações dos outros. Saber o nosso lugar é imprescindível para respeitarmos o lugar que não é nosso.

E me refiro à bondade humana, plausível, terrena. Sabe aquele clichê de que ser bom é diferente de ser bonzinho? É assim mesmo. A bondade vem naturalmente, porque é de dentro, vem do coração. As pessoas mais bondosas que conheci não precisavam de expedientes externos para fazer o bem. Não faziam o bem em troca de algo, ou de alguma recompensa dos céus. Apenas faziam. Porque era parte da natureza delas, era espontâneo e sem holofotes.

Minha mãe foi uma das pessoas mais bondosas que conheci, embora eu seja suspeito para dizer isso, afinal, ela é minha referência de mundo, de alma, de tudo. Ela tinha uma fé absurda, aquela fé bonita e pura, que vivia sem usá-la para julgar ou condenar. Fé na concepção mais generosa do amor. A Igreja era parte dela e a acompanhava vida afora. Ela me contava sobre a vida de um Jesus amoroso e acolhedor. Devo a ela minha capacidade de me colocar no lugar do outro. Ternura da minha vida.

Hoje, há muita necessidade de expor tudo nas redes sociais, desde o café da manhã, até o soro no pronto atendimento. Junto vem a necessidade de dar vitrine ao que se faz de bom, a atitudes solidárias e humanitárias. Sim, isso até pode ajudar a motivar as pessoas a fazerem o mesmo, mas, o que vale realmente é o que se pratica e se vive quando ninguém está olhando. Tem gente que faz o bem apenas ao posar para fotos e passa a vida julgando e plantando maldade. Tenho horror.

Mesmo em meio a tanta gente ruim e destilando ódio, escolha ser bom. Não se deixe contaminar pelo veneno alheio. Mantenha sua jornada leve e limpa. Meu pai dizia que ninguém perde por ser bom. Eu sempre me lembro disso quando eu me decepciono com alguém e, assim, deixo a tristeza de lado. As pessoas são o que são. Eu escolho ser bom, para que minha colheita seja toda algodão. Leveza.


Pessoas generosas : como elas são ?




O que a riqueza faz com nossa empatia por aqueles que mais precisam? Como falar de generosidade levando em conta essa variável? Neste artigo vamos falar sobre essa interação interessante.

De acordo com um trabalho de pesquisa, as pessoas mais pobres são mais generosas do que aquelas com mais recursos. De fato, temos visto como as pesquisas apoiam essa hipótese há várias décadas. Definitivamente, parece que aqueles com renda mais baixa demonstram maior confiança, solidariedade e altruísmo com aqueles que precisam mais do que eles.


Os dados podem nos surpreender se pensarmos em figuras como Bill Gates, Laurene Powell Jobs (viúva de Steve Jobs), Leonardo DiCaprio ou Angelina Jolie. Eles são famosos conhecidos por suas doações. Os números que podem contribuir para eventos de caridade são astronômicos.

Podemos considerar essas ações como sinais evidentes de sua generosidade? Bem, a verdade é que existe uma nuance tão singular quanto interessante. Algumas pessoas podem doar uma grande quantidade de recursos e ainda assim constituir uma parte muito pequena do seu patrimônio. Por outro lado, o dinheiro que doam muitas vezes vai para instituições, organizações ou universidades que eles e seus amigos patrocinam.

O altruísmo e a compaixão partem de um coração que está em sintonia com a necessidade dos outros. Também surge dos aspectos emocionais e cognitivos da empatia. Ou seja, colocar-se no lugar do outro e responder ativamente. A pesquisa que revisaremos revela que os bilionários têm mais dificuldade com o último. Muitas vezes quem tem mais é quem está mais longe de sentir algo parecido com o que o necessitado sente, por isso é muito difícil para ele se colocar em seu lugar.
De todas as variedades de virtude, a generosidade é a mais admirada.  - Aristóteles  -

Compaixão e empatia são as raízes de atos pró-sociais e generosos. 

Os mais pobres são mais generosos do que os que têm mais: por que isso acontece?

Cerca de 10 anos atrás, Paul Piff, um jovem professor da Universidade da Califórnia, ganhou fama como resultado de uma pesquisa que publicou na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Neste trabalho, revelou que a população que acumula maior riqueza, apresenta, em média, um comportamento menos ético do que aqueles que têm menos dinheiro.

Insistimos, o assunto foi polêmico. Foi por meio de vários testes experimentais que ele conseguiu observar como, muitas vezes, os mais abastados economicamente, demonstravam um comportamento menos compassivo. O que o levou à conclusão de que, quem tem mais, prioriza seus próprios interesses antes dos demais. E algo assim os leva (supostamente) a um estilo de vida cada vez mais desumanizado.

O Doutor Piff começou desde então a dar palestras sobre este assunto. Ele também apareceu em documentários como La brecha social. La vida en sociedades desiguales. Lá ele refletiu sobre se o dinheiro realmente nos torna pessoas menos empáticas. Ele também detalhou os fatores que determinam por que os mais pobres são mais generosos. Vamos a analisar.
No experimento de Paul Piff, ele conseguiu mostrar que quando os ricos se imaginavam pobres, eles se tornavam mais generosos com os necessitados e os doentes.

A chave é empatia e compaixão

O professor Yaojun Li, do Institute for Social Change da Universidade de Manchester, analisou doações para instituições de caridade no Reino Unido ao longo de uma década. Os dados coincidem com o que foi afirmado pelo Dr. Piff. Ou seja, os pobres são mais generosos do que os que têm mais.

O que ele pôde constatar é que, embora seja verdade que os mais ricos doam uma quantia maior para instituições de caridade, os pobres doam mais em relação à sua renda mensal. Assim, enquanto as rendas mais baixas contribuíam com 3,2% de sua renda bruta, as mais altas ofereciam apenas 0,9%. Qual seria a causa?

A resposta está na empatia e na compaixão. Quem menos tem se identifica, se entende e se projeta com quem mais precisa de ajuda. Uma parte daqueles que acumulam grandes fortunas, por outro lado, não experimenta compaixão no mesmo nível. Além disso, às vezes eles até mostram uma tolerância à desigualdade social. Eles a normalizam defendendo a meritocracia.
Alguns especialistas insistem que os pobres dão mais porque precisam de menos para serem felizes. Embora seja pouco, eles se sentem gratos pelo que têm.

Crianças de famílias menos ricas se comportam de forma mais altruísta

O departamento de psicologia da Universidade da Califórnia realizou uma investigação interessante em 2015. Foi possível ver que crianças de famílias mais pobres demonstraram um comportamento mais altruísta do que crianças de famílias ricas. Ressaltaram que o altruísmo deve ser visto a partir de uma lente biopsicossocial. Os processos cerebrais são importantes, mas a educação também.

Talvez, se os pobres são mais generosos, também se deve aos modelos com os quais cresceram. Se fomos educados por um ambiente familiar humilde, no qual era comum a ajuda entre vizinhos e a comunidade, é muito provável que integremos esse valor. A de apoiar os outros, a de compaixão e altruísmo.

As pessoas de baixa renda têm empatia mais cedo do que as pessoas mais ricas.

Nota final ao estudo que revela que os mais pobres são mais generosos

Jamie Johnson, herdeiro da fortuna da Johnson & Johnson, fez um documentário em 2003 intitulado Born Rich. Nele ele mostrou a vida de vários herdeiros de grandes fortunas. Ele falou por sua vez de um medo. Muitos pais milionários querem que seus filhos mantenham sua posição na sociedade, mas não que sejam elitistas ou arrogantes.

Os ricos podem colocar seus próprios interesses acima dos interesses dos outros. Mas haverá exceções. Assim como haverá pessoas com poucos recursos que demonstrem conduta antiética. Generalizações não são boas, mas o que é necessário é evitar que o sucesso turve nossas mentes e o poder nos corrompa.

A compaixão está em perigo de extinção, o que é muito perigoso. O altruísmo, a cooperação e o apoio a quem precisa acaba por nos reconciliar com a nossa condição social e, na maioria dos casos, com a solidariedade. Vamos promovê-la.




Quem te acolhe ?



Hoje vivemos um momento de incertezas profundas. Estarei eu fazendo parte do mundo amanhã? Se sim, que mundo? Um mundo onde posso andar pelas ruas sem medo, com liberdade, ou um mundo onde até respirar é risco de morte?

Num momento de dificuldades tão severas e graves para nossa saúde física e mental, fica a pergunta: quem te acolhe?

Quem é que te escuta, te olha e enxerga os seus tormentos, suas incertezas, seus medos? Quem é que, mesmo passando por muitas dificuldades parecidas ou não com as suas, ainda tem a sensibilidade de se compadecer ao sofrimento do outro?

Cada qual de nós vive seu “inferno particular”, suas frustrações, seus desapontamentos, seus sofrimentos internos (muitas vezes mal compreendidos), seu cansaço emocional, sua cota de desequilíbrio. Nessas horas de tanta tensão emocional fica difícil enxergarmos o outro e nos dispormos a esquecer por um breve momento de nós mesmos e de nossas deficiências, e olhar para o próximo com a genuína intenção de auxiliar. O mundo é imediatista, é dinâmico, é cheio de escolhas superficiais que não trazem alegria real, muito menos satisfação, mas estamos ali, no olho do furacão, e precisamos fazer parte de tudo, não podemos perder nada, até o dia em que caímos em si e descobrimos que “fazer parte de tudo”, na verdade, não significa nada.



Olhar para o outro é fazer por ele aquilo que devemos antes fazer por nós. A rotina massacrante tem o poder de nos deixar alienados (de sentimentos, de ideias e de iniciativa). Vamos vivendo por aí um dia após o outro sem emoção, sem paixão pela vida. Vivemos como se estivéssemos indo para o abate, sem perspectivas, com um sorriso automático no rosto e de olho na grama do vizinho (que nos dá a falsa impressão de que é mais verde).

Esquecemos de nos atentarmos ao sofrimento alheio, à mão que pede pão, aos olhos que pedem atenção, às bocas que gritam por socorro.

A pergunta é: quem você acolhe? Acolher é um ato de amor por si mesmo, um ato de respeito pela vida humana. Se eu me amo e me respeito, eu consequentemente respeito meu próximo e acolho. Um abraço, uma palavra, matar o frio ou a fome, às vezes só escutar. Estamos todos carentes de ouvidos que nos ouçam.



Se eu consigo me acolher, me tratar com respeito e atenção, é mais fácil eu entender o outro. Nem sempre quem precisa de acolhimento diz. Às vezes o silêncio fala mais alto. Preste atenção ao seu redor. Talvez você possa alegrar o dia de alguém, e isso faz um bem danado ao coração. Experimente.


 Autora : Lúcia Almeida 






Quem te acolhe ?



Hoje vivemos um momento de incertezas profundas. Estarei eu fazendo parte do mundo amanhã? Se sim, que mundo? Um mundo onde posso andar pelas ruas sem medo, com liberdade, ou um mundo onde até respirar é risco de morte?

Num momento de dificuldades tão severas e graves para nossa saúde física e mental, fica a pergunta: quem te acolhe?

Quem é que te escuta, te olha e enxerga os seus tormentos, suas incertezas, seus medos? Quem é que, mesmo passando por muitas dificuldades parecidas ou não com as suas, ainda tem a sensibilidade de se compadecer ao sofrimento do outro?

Uma pessoa boa sempre tem uma pitada de inocência




Uma pessoa boa sempre tem uma pitada de inocência. Seus olhares são mágicos e seus sorrisos sinceros, mas seu coração às vezes esconde derrotas secretas. Feridas caladas por ter esperado demais de quem nunca lhe deu nada e lágrimas engolidas por alguém que brincou com a sua nobre alma, imensa, mas inocente.

Uma interessante pesquisa realizada pela Universidade de Stanford (EUA) mostrou que a bondade é percebida como uma forma maravilhosa e excepcional de conexão com as pessoas. Agora, apesar de um traço muito valorizado socialmente, há quem veja na pessoa boa esse estilo de personalidade que pode ser facilmente manipulada em benefício próprio.

A pessoa boa pode ser um tanto inocente, mas a sua inocência é o reflexo da nobreza, nunca da ingenuidade. Por isso, apesar de serem os últimos a darem tudo de si nas suas batalhas pessoais, também são os primeiros a não voltar.

Uma coisa curiosa a considerar é que quem sempre age com o coração na frente, sem medir esforços nem esperar benefícios, não costuma mudar com o tempo. Não é tão fácil arrancar a própria essência, porque mesmo que os desprezos, as decepções ou as pequenas traições doam, ninguém pode fugir da sua própria identidade.

As pessoas boas são, acima de tudo, autênticas, e ser autêntico é ser você mesmo, sempre guiado pela sinceridade interior. Ali onde não cabem os fingimentos, as mentiras ou o egoísmo.



A pessoa boa e a compaixão

Se até pouco tempo atrás, na hora de definir as pessoas boas, costumávamos falar de empatia, reciprocidade, altruísmo e respeito, a Universidade de Psicologia de Stanford nos mostra que é necessário incluir mais uma dimensão que amarra cada peça, cada nuance e cada grito dessas almas mais nobres: a compaixão.

Este aspecto psicológico se liga diretamente com o mais íntimo das nossas emoções, até reverberar inclusive muitas partes desse cérebro social no qual reside uma clara preocupação por outro ser. A compaixão é, portanto, uma resposta emocional ao perceber o sofrimento alheio nos outros e pelo qual a pessoa sente um autêntico desejo de ajudar.

Se a pessoa boa mostra uma sutil mas cativante camada de inocência, de forma alguma é por ingenuidade ou por não saber analisar o risco de tal investimento pessoal a ponto de dar tudo em troca de nada. O “instinto de compaixão” é uma coisa inata em muitas pessoas, é um tipo de motivação intrínseca onde não se busca recompensa alguma, nenhum benefício.

Essa inocência é, portanto, uma coisa genética, um traço maravilhoso que, segundo dizem os cientistas do “Instituto Max Planck”, também os bebês e muitos animais demonstram. Quando uma criança pequena, por exemplo, vê outro bebê chorando e percebe uma situação como sendo dolorosa ou ameaçadora, o seu ritmo cardíaco se eleva e suas pupilas se dilatam. Contudo, quando percebe que a outra criança recebe consolo e ajuda, ela também se acalma.




Poderíamos dizer que todos nós chegamos ao mundo com esse instinto natural de compaixão. Nossos cérebros exercem um mecanismo sofisticado de recompensa quando o sofrimento alheio desaparece, porque com isso se garante, no fim das contas, a sobrevivência da espécie.

Agora, à medida que crescemos e talvez por causa da influência de certos contextos, essa compaixão natural desaparece ou se enfraquece. Há quem, vendo outras pessoas praticando certos gestos de compaixão, longe de empatizar, ironize ou despreze.

Nunca se arrependa de ser uma boa pessoa

A vida não vai nos tratar melhor só por sermos boas pessoas, por agirmos segundo o que diz o nosso próprio coração ou esse instinto de compaixão integrado em nossos próprios cérebros. Quem semeia a bondade nem sempre colhe respeito, e isso é uma coisa que teremos que aprender na marra, mas sem nunca perder a própria dignidade e menos ainda a própria essência.

Assim como afirma o neurocientista Jordan Grafman do “National Institutes of Health”, agir com compaixão e altruísmo nos traz benefícios intrínsecos excepcionais, a ponto do cérebro codificar essas ações como uma coisa gratificante, uma coisa a recompensar com uma boa enxurrada de endorfinas.




Por sua vez, a psicologia positivista sempre valorizou a bondade, o respeito e a compaixão como formas de investir no bem-estar psicológico e na oportunidade de propiciar entornos mais felizes, e obviamente, mais justos.

Agora, a pessoa boa precisa ser consciente de que para continuar sendo uma árvore forte e bela, precisa nutrir suas raízes todos os dias e, para isso, é preciso colocar em prática estas simples atitudes:

  • Ouvir a sua intuição: é provável que a sua personalidade tenha essa pincelada de inocência maravilhosa de sempre ver as virtudes nas pessoas antes dos seus defeitos. Mas permita que suas experiências passadas o coloquem em alerta, ouça seus instintos para que um “não” a tempo seja a melhor muralha para proteger a sua autoestima.
  • Que as decepções não apaguem a luz do seu coração, que não tinjam de amargura a sua alma espontânea, o seu ser autêntico. Um fracasso não é mais do que uma experiência a ser assumida: aceite-a e deixe-a partir. Continue sendo corajoso todos os dias da sua vida, porque a coragem nada mais é do que se apegar novamente às próprias raízes nobres para continuar crescendo, sem medos, sem dúvidas…




Uma pessoa boa sempre tem uma pitada de inocência




Uma pessoa boa sempre tem uma pitada de inocência. Seus olhares são mágicos e seus sorrisos sinceros, mas seu coração às vezes esconde derrotas secretas. Feridas caladas por ter esperado demais de quem nunca lhe deu nada e lágrimas engolidas por alguém que brincou com a sua nobre alma, imensa, mas inocente.

Uma interessante pesquisa realizada pela Universidade de Stanford (EUA) mostrou que a bondade é percebida como uma forma maravilhosa e excepcional de conexão com as pessoas. Agora, apesar de um traço muito valorizado socialmente, há quem veja na pessoa boa esse estilo de personalidade que pode ser facilmente manipulada em benefício próprio.

A pessoa boa pode ser um tanto inocente, mas a sua inocência é o reflexo da nobreza, nunca da ingenuidade. Por isso, apesar de serem os últimos a darem tudo de si nas suas batalhas pessoais, também são os primeiros a não voltar.

Matéria " Empatia " é obrigatória em escolas dinamarquesas e tem resultados surpreendentes




As aulas de Empatia ocorrem diariamente nas escolas, e, durante pelo menos uma hora, estimulam os conceitos nas crianças de 6 a 16 anos.


Já não é novidade que o nível de ansiedade em crianças e adolescentes do Ensino Fundamental e Médio só aumenta em todo o mundo. A sociedade atual é repleta de motivos para ficarmos ansiosos, vivemos no automático e geralmente nem prestamos atenção no ambiente e nas pessoas em nossa volta.

Para reverter essa situação preocupante, a Dinamarca resolveu adicionar uma matéria no cronograma dos alunos das escolas, e, o resultado foi surpreendente. A nova matéria impactou diretamente na saúde e bem estar das crianças e das famílias, que crescem com esse benefício.

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A disciplina ‘Empatia’ se tornou obrigatória para o currículo educacional das escolas do país em 1993. Como consequência, ano a ano, o índice de felicidade entre os dinamarqueses – adultos e crianças! – cresce mais.

Segundo o Relatório de Felicidade Mundial, há quase uma década, a Dinamarca está entre os três países com maior índice de felicidade do mundo. O documento, publicado pela ONU também analisa o grau de generosidade, suporte social e liberdade de expressão da população.

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As aulas de Empatia ocorrem diariamente nas escolas, e, durante pelo menos uma hora, estimulam os conceitos nas crianças de 6 a 16 anos. Diversas atividades compõe o método de ensino, dentre elas, as rodas de conversa em que os alunos são incentivados a trazer questões pessoais para o grupo para receber a ajuda de todos para resolvê-las, dinâmicas que estimulam a cooperação, em vez da competição, e ‘brincadeiras’ que mostram, na prática, a importância de respeitar, celebrar e acolher as diferenças do outro.









Matéria " Empatia " é obrigatória em escolas dinamarquesas e tem resultados surpreendentes




As aulas de Empatia ocorrem diariamente nas escolas, e, durante pelo menos uma hora, estimulam os conceitos nas crianças de 6 a 16 anos.


Já não é novidade que o nível de ansiedade em crianças e adolescentes do Ensino Fundamental e Médio só aumenta em todo o mundo. A sociedade atual é repleta de motivos para ficarmos ansiosos, vivemos no automático e geralmente nem prestamos atenção no ambiente e nas pessoas em nossa volta.

As pessoas sensíveis são assim : fazem tudo com o coração




Os verdadeiros anjos são aquelas pessoas que aparecem do nada e dão luz a nossas vidas. São pessoas sensíveis feitas de pureza que fazem tudo com o coração e que, mesmo tendo sua alma cheia de cicatrizes, contribuem para tornar nosso trajeto mais bonito.

Porque ser sensível não é um jeito de ser, é uma forma de viver e de caminhar, nos empoderando através dos sentimentos e das emoções tanto próprias quanto alheias. Não faltará quem critique a sensibilidade, quem suponha que este traço é sinal de fraqueza, e não enxergue que nele está a verdadeira força.