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Pessoas generosas : como elas são ?




O que a riqueza faz com nossa empatia por aqueles que mais precisam? Como falar de generosidade levando em conta essa variável? Neste artigo vamos falar sobre essa interação interessante.

De acordo com um trabalho de pesquisa, as pessoas mais pobres são mais generosas do que aquelas com mais recursos. De fato, temos visto como as pesquisas apoiam essa hipótese há várias décadas. Definitivamente, parece que aqueles com renda mais baixa demonstram maior confiança, solidariedade e altruísmo com aqueles que precisam mais do que eles.


Os dados podem nos surpreender se pensarmos em figuras como Bill Gates, Laurene Powell Jobs (viúva de Steve Jobs), Leonardo DiCaprio ou Angelina Jolie. Eles são famosos conhecidos por suas doações. Os números que podem contribuir para eventos de caridade são astronômicos.

Podemos considerar essas ações como sinais evidentes de sua generosidade? Bem, a verdade é que existe uma nuance tão singular quanto interessante. Algumas pessoas podem doar uma grande quantidade de recursos e ainda assim constituir uma parte muito pequena do seu patrimônio. Por outro lado, o dinheiro que doam muitas vezes vai para instituições, organizações ou universidades que eles e seus amigos patrocinam.

O altruísmo e a compaixão partem de um coração que está em sintonia com a necessidade dos outros. Também surge dos aspectos emocionais e cognitivos da empatia. Ou seja, colocar-se no lugar do outro e responder ativamente. A pesquisa que revisaremos revela que os bilionários têm mais dificuldade com o último. Muitas vezes quem tem mais é quem está mais longe de sentir algo parecido com o que o necessitado sente, por isso é muito difícil para ele se colocar em seu lugar.
De todas as variedades de virtude, a generosidade é a mais admirada.  - Aristóteles  -

Compaixão e empatia são as raízes de atos pró-sociais e generosos. 

Os mais pobres são mais generosos do que os que têm mais: por que isso acontece?

Cerca de 10 anos atrás, Paul Piff, um jovem professor da Universidade da Califórnia, ganhou fama como resultado de uma pesquisa que publicou na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Neste trabalho, revelou que a população que acumula maior riqueza, apresenta, em média, um comportamento menos ético do que aqueles que têm menos dinheiro.

Insistimos, o assunto foi polêmico. Foi por meio de vários testes experimentais que ele conseguiu observar como, muitas vezes, os mais abastados economicamente, demonstravam um comportamento menos compassivo. O que o levou à conclusão de que, quem tem mais, prioriza seus próprios interesses antes dos demais. E algo assim os leva (supostamente) a um estilo de vida cada vez mais desumanizado.

O Doutor Piff começou desde então a dar palestras sobre este assunto. Ele também apareceu em documentários como La brecha social. La vida en sociedades desiguales. Lá ele refletiu sobre se o dinheiro realmente nos torna pessoas menos empáticas. Ele também detalhou os fatores que determinam por que os mais pobres são mais generosos. Vamos a analisar.
No experimento de Paul Piff, ele conseguiu mostrar que quando os ricos se imaginavam pobres, eles se tornavam mais generosos com os necessitados e os doentes.

A chave é empatia e compaixão

O professor Yaojun Li, do Institute for Social Change da Universidade de Manchester, analisou doações para instituições de caridade no Reino Unido ao longo de uma década. Os dados coincidem com o que foi afirmado pelo Dr. Piff. Ou seja, os pobres são mais generosos do que os que têm mais.

O que ele pôde constatar é que, embora seja verdade que os mais ricos doam uma quantia maior para instituições de caridade, os pobres doam mais em relação à sua renda mensal. Assim, enquanto as rendas mais baixas contribuíam com 3,2% de sua renda bruta, as mais altas ofereciam apenas 0,9%. Qual seria a causa?

A resposta está na empatia e na compaixão. Quem menos tem se identifica, se entende e se projeta com quem mais precisa de ajuda. Uma parte daqueles que acumulam grandes fortunas, por outro lado, não experimenta compaixão no mesmo nível. Além disso, às vezes eles até mostram uma tolerância à desigualdade social. Eles a normalizam defendendo a meritocracia.
Alguns especialistas insistem que os pobres dão mais porque precisam de menos para serem felizes. Embora seja pouco, eles se sentem gratos pelo que têm.

Crianças de famílias menos ricas se comportam de forma mais altruísta

O departamento de psicologia da Universidade da Califórnia realizou uma investigação interessante em 2015. Foi possível ver que crianças de famílias mais pobres demonstraram um comportamento mais altruísta do que crianças de famílias ricas. Ressaltaram que o altruísmo deve ser visto a partir de uma lente biopsicossocial. Os processos cerebrais são importantes, mas a educação também.

Talvez, se os pobres são mais generosos, também se deve aos modelos com os quais cresceram. Se fomos educados por um ambiente familiar humilde, no qual era comum a ajuda entre vizinhos e a comunidade, é muito provável que integremos esse valor. A de apoiar os outros, a de compaixão e altruísmo.

As pessoas de baixa renda têm empatia mais cedo do que as pessoas mais ricas.

Nota final ao estudo que revela que os mais pobres são mais generosos

Jamie Johnson, herdeiro da fortuna da Johnson & Johnson, fez um documentário em 2003 intitulado Born Rich. Nele ele mostrou a vida de vários herdeiros de grandes fortunas. Ele falou por sua vez de um medo. Muitos pais milionários querem que seus filhos mantenham sua posição na sociedade, mas não que sejam elitistas ou arrogantes.

Os ricos podem colocar seus próprios interesses acima dos interesses dos outros. Mas haverá exceções. Assim como haverá pessoas com poucos recursos que demonstrem conduta antiética. Generalizações não são boas, mas o que é necessário é evitar que o sucesso turve nossas mentes e o poder nos corrompa.

A compaixão está em perigo de extinção, o que é muito perigoso. O altruísmo, a cooperação e o apoio a quem precisa acaba por nos reconciliar com a nossa condição social e, na maioria dos casos, com a solidariedade. Vamos promovê-la.




Quem te acolhe ?



Hoje vivemos um momento de incertezas profundas. Estarei eu fazendo parte do mundo amanhã? Se sim, que mundo? Um mundo onde posso andar pelas ruas sem medo, com liberdade, ou um mundo onde até respirar é risco de morte?

Num momento de dificuldades tão severas e graves para nossa saúde física e mental, fica a pergunta: quem te acolhe?

Quem é que te escuta, te olha e enxerga os seus tormentos, suas incertezas, seus medos? Quem é que, mesmo passando por muitas dificuldades parecidas ou não com as suas, ainda tem a sensibilidade de se compadecer ao sofrimento do outro?

Cada qual de nós vive seu “inferno particular”, suas frustrações, seus desapontamentos, seus sofrimentos internos (muitas vezes mal compreendidos), seu cansaço emocional, sua cota de desequilíbrio. Nessas horas de tanta tensão emocional fica difícil enxergarmos o outro e nos dispormos a esquecer por um breve momento de nós mesmos e de nossas deficiências, e olhar para o próximo com a genuína intenção de auxiliar. O mundo é imediatista, é dinâmico, é cheio de escolhas superficiais que não trazem alegria real, muito menos satisfação, mas estamos ali, no olho do furacão, e precisamos fazer parte de tudo, não podemos perder nada, até o dia em que caímos em si e descobrimos que “fazer parte de tudo”, na verdade, não significa nada.



Olhar para o outro é fazer por ele aquilo que devemos antes fazer por nós. A rotina massacrante tem o poder de nos deixar alienados (de sentimentos, de ideias e de iniciativa). Vamos vivendo por aí um dia após o outro sem emoção, sem paixão pela vida. Vivemos como se estivéssemos indo para o abate, sem perspectivas, com um sorriso automático no rosto e de olho na grama do vizinho (que nos dá a falsa impressão de que é mais verde).

Esquecemos de nos atentarmos ao sofrimento alheio, à mão que pede pão, aos olhos que pedem atenção, às bocas que gritam por socorro.

A pergunta é: quem você acolhe? Acolher é um ato de amor por si mesmo, um ato de respeito pela vida humana. Se eu me amo e me respeito, eu consequentemente respeito meu próximo e acolho. Um abraço, uma palavra, matar o frio ou a fome, às vezes só escutar. Estamos todos carentes de ouvidos que nos ouçam.



Se eu consigo me acolher, me tratar com respeito e atenção, é mais fácil eu entender o outro. Nem sempre quem precisa de acolhimento diz. Às vezes o silêncio fala mais alto. Preste atenção ao seu redor. Talvez você possa alegrar o dia de alguém, e isso faz um bem danado ao coração. Experimente.


 Autora : Lúcia Almeida 






Quem te acolhe ?



Hoje vivemos um momento de incertezas profundas. Estarei eu fazendo parte do mundo amanhã? Se sim, que mundo? Um mundo onde posso andar pelas ruas sem medo, com liberdade, ou um mundo onde até respirar é risco de morte?

Num momento de dificuldades tão severas e graves para nossa saúde física e mental, fica a pergunta: quem te acolhe?

Quem é que te escuta, te olha e enxerga os seus tormentos, suas incertezas, seus medos? Quem é que, mesmo passando por muitas dificuldades parecidas ou não com as suas, ainda tem a sensibilidade de se compadecer ao sofrimento do outro?

Uma pessoa boa sempre tem uma pitada de inocência




Uma pessoa boa sempre tem uma pitada de inocência. Seus olhares são mágicos e seus sorrisos sinceros, mas seu coração às vezes esconde derrotas secretas. Feridas caladas por ter esperado demais de quem nunca lhe deu nada e lágrimas engolidas por alguém que brincou com a sua nobre alma, imensa, mas inocente.

Uma interessante pesquisa realizada pela Universidade de Stanford (EUA) mostrou que a bondade é percebida como uma forma maravilhosa e excepcional de conexão com as pessoas. Agora, apesar de um traço muito valorizado socialmente, há quem veja na pessoa boa esse estilo de personalidade que pode ser facilmente manipulada em benefício próprio.

A pessoa boa pode ser um tanto inocente, mas a sua inocência é o reflexo da nobreza, nunca da ingenuidade. Por isso, apesar de serem os últimos a darem tudo de si nas suas batalhas pessoais, também são os primeiros a não voltar.

Uma coisa curiosa a considerar é que quem sempre age com o coração na frente, sem medir esforços nem esperar benefícios, não costuma mudar com o tempo. Não é tão fácil arrancar a própria essência, porque mesmo que os desprezos, as decepções ou as pequenas traições doam, ninguém pode fugir da sua própria identidade.

As pessoas boas são, acima de tudo, autênticas, e ser autêntico é ser você mesmo, sempre guiado pela sinceridade interior. Ali onde não cabem os fingimentos, as mentiras ou o egoísmo.



A pessoa boa e a compaixão

Se até pouco tempo atrás, na hora de definir as pessoas boas, costumávamos falar de empatia, reciprocidade, altruísmo e respeito, a Universidade de Psicologia de Stanford nos mostra que é necessário incluir mais uma dimensão que amarra cada peça, cada nuance e cada grito dessas almas mais nobres: a compaixão.

Este aspecto psicológico se liga diretamente com o mais íntimo das nossas emoções, até reverberar inclusive muitas partes desse cérebro social no qual reside uma clara preocupação por outro ser. A compaixão é, portanto, uma resposta emocional ao perceber o sofrimento alheio nos outros e pelo qual a pessoa sente um autêntico desejo de ajudar.

Se a pessoa boa mostra uma sutil mas cativante camada de inocência, de forma alguma é por ingenuidade ou por não saber analisar o risco de tal investimento pessoal a ponto de dar tudo em troca de nada. O “instinto de compaixão” é uma coisa inata em muitas pessoas, é um tipo de motivação intrínseca onde não se busca recompensa alguma, nenhum benefício.

Essa inocência é, portanto, uma coisa genética, um traço maravilhoso que, segundo dizem os cientistas do “Instituto Max Planck”, também os bebês e muitos animais demonstram. Quando uma criança pequena, por exemplo, vê outro bebê chorando e percebe uma situação como sendo dolorosa ou ameaçadora, o seu ritmo cardíaco se eleva e suas pupilas se dilatam. Contudo, quando percebe que a outra criança recebe consolo e ajuda, ela também se acalma.




Poderíamos dizer que todos nós chegamos ao mundo com esse instinto natural de compaixão. Nossos cérebros exercem um mecanismo sofisticado de recompensa quando o sofrimento alheio desaparece, porque com isso se garante, no fim das contas, a sobrevivência da espécie.

Agora, à medida que crescemos e talvez por causa da influência de certos contextos, essa compaixão natural desaparece ou se enfraquece. Há quem, vendo outras pessoas praticando certos gestos de compaixão, longe de empatizar, ironize ou despreze.

Nunca se arrependa de ser uma boa pessoa

A vida não vai nos tratar melhor só por sermos boas pessoas, por agirmos segundo o que diz o nosso próprio coração ou esse instinto de compaixão integrado em nossos próprios cérebros. Quem semeia a bondade nem sempre colhe respeito, e isso é uma coisa que teremos que aprender na marra, mas sem nunca perder a própria dignidade e menos ainda a própria essência.

Assim como afirma o neurocientista Jordan Grafman do “National Institutes of Health”, agir com compaixão e altruísmo nos traz benefícios intrínsecos excepcionais, a ponto do cérebro codificar essas ações como uma coisa gratificante, uma coisa a recompensar com uma boa enxurrada de endorfinas.




Por sua vez, a psicologia positivista sempre valorizou a bondade, o respeito e a compaixão como formas de investir no bem-estar psicológico e na oportunidade de propiciar entornos mais felizes, e obviamente, mais justos.

Agora, a pessoa boa precisa ser consciente de que para continuar sendo uma árvore forte e bela, precisa nutrir suas raízes todos os dias e, para isso, é preciso colocar em prática estas simples atitudes:

  • Ouvir a sua intuição: é provável que a sua personalidade tenha essa pincelada de inocência maravilhosa de sempre ver as virtudes nas pessoas antes dos seus defeitos. Mas permita que suas experiências passadas o coloquem em alerta, ouça seus instintos para que um “não” a tempo seja a melhor muralha para proteger a sua autoestima.
  • Que as decepções não apaguem a luz do seu coração, que não tinjam de amargura a sua alma espontânea, o seu ser autêntico. Um fracasso não é mais do que uma experiência a ser assumida: aceite-a e deixe-a partir. Continue sendo corajoso todos os dias da sua vida, porque a coragem nada mais é do que se apegar novamente às próprias raízes nobres para continuar crescendo, sem medos, sem dúvidas…




Uma pessoa boa sempre tem uma pitada de inocência




Uma pessoa boa sempre tem uma pitada de inocência. Seus olhares são mágicos e seus sorrisos sinceros, mas seu coração às vezes esconde derrotas secretas. Feridas caladas por ter esperado demais de quem nunca lhe deu nada e lágrimas engolidas por alguém que brincou com a sua nobre alma, imensa, mas inocente.

Uma interessante pesquisa realizada pela Universidade de Stanford (EUA) mostrou que a bondade é percebida como uma forma maravilhosa e excepcional de conexão com as pessoas. Agora, apesar de um traço muito valorizado socialmente, há quem veja na pessoa boa esse estilo de personalidade que pode ser facilmente manipulada em benefício próprio.

A pessoa boa pode ser um tanto inocente, mas a sua inocência é o reflexo da nobreza, nunca da ingenuidade. Por isso, apesar de serem os últimos a darem tudo de si nas suas batalhas pessoais, também são os primeiros a não voltar.

Médico judeu relata que entubou paciente com tatuagens nazistas

 



O médico judeu Taylor Nichols, que trabalha na linha de frente do combate à covid-19 nos Estados Unidos, relatou ter entubado um paciente com a doença que teria a suástica, principal símbolo nazista, tatuado no corpo. O relato foi compartilhado nas redes sociais e ao jornal The Washington Post.

Segundo ele, além da suástica, o homem também teria outras tatuagens que remetem a Adolf Hitler grafado no corpo. O caso aconteceu no fim de novembro e o nome do paciente não foi revelado.

De acordo com o relato, o paciente chegou ao hospital com falta de ar severa e precisava de suporte para respirar.

"Quando o colocamos na maca e tiramos sua camisa para colocar uma manta hospitalar, havia uma coisa em que todos nós reparamos: as tatuagens nazistas", conta. "A suástica aparecia fortemente em seu peito. Tatuagens da SS e outras insígnias nazistas corriam por seus braços", continua o relato.

A equipe que atendeu o paciente era composto por Nichols, que é judeu, uma enfermeira negra e e um terapeuta de origem asiática.

O médico admite que chegou a hesitar na hora de fazer o procedimento médico e salvar a vida do homem. "Eu agi conforme o plano com a enfermeira e o terapeuta respiratório. E eu pausei. Eu vi a tatuagem da SS e me perguntei o que ele pensaria sobre ter um médico judeu cuidando dele agora — e em quanto ele se importaria em salvar minha vida se trocássemos os papéis", disse. "E, pela primeira vez em minha carreira, eu reconheço que hesitei", contou.

Segundo o médico, após a entubação, ele não viu mais o paciente. "Ele me ensinou uma lição que agora compartilho com outros profissionais da saúde: esta pandemia está, simultaneamente, testando e fortalecendo nossa compaixão. Nós nos apoiamos para assegurar que poderemos dar a você nossos melhores cuidados. Nossas portas estarão sempre abertas, não importando quem você seja, para que você possa procurar tratamento quando precisar", finalizou o relato.



Médico judeu relata que entubou paciente com tatuagens nazistas

 



O médico judeu Taylor Nichols, que trabalha na linha de frente do combate à covid-19 nos Estados Unidos, relatou ter entubado um paciente com a doença que teria a suástica, principal símbolo nazista, tatuado no corpo. O relato foi compartilhado nas redes sociais e ao jornal The Washington Post.

Segundo ele, além da suástica, o homem também teria outras tatuagens que remetem a Adolf Hitler grafado no corpo. O caso aconteceu no fim de novembro e o nome do paciente não foi revelado.

De acordo com o relato, o paciente chegou ao hospital com falta de ar severa e precisava de suporte para respirar.

Atenção, afeto e carinho : um mundo diferente se aproxima

 



Sigo acreditando que tudo será melhor que antes, que o sentimento de humanidade chegará de alguma forma a todos os corações e que não será tão necessário se falar de compaixão e solidariedade, pois serão comuns a todos nós, algo natural que todo o ser humano irá sentir.


Patrícia Tavares 


Atenção, afeto, carinho são o que existem de melhor em todos os tempos, principalmente em tempos tão estranhos. Eles fazem crer que a vida pode ser melhor e quando percebemos que temos pessoas ao nosso lado que realmente se importam conosco, esta constatação nos fortalece.

Saber que mesmo com tamanha distância existe tanta proximidade, tanta beleza nas relações, nos vínculos, isso enche o coração de esperanças, de fé na vida e no amanhã. Saber que existem pessoas que têm muito amor nos seus corações e que parte deste amor é um pouco nosso, traz luz, traz alegria para pensarmos em dias melhores. Saber que temos pessoas a quem amamos e que queremos muito bem nos traz conforto e muita força para desejar que tudo isso passe logo, que novos tempos mais renovadores venham logo.

Quando se tem amor no coração, se tem amor para dividir com as pessoas, se tem muita esperança e fé, porque o amor aproxima, amor transpõe montanhas, o amor transpõe todas as dificuldades, ele é a própria vida, nutre de melhores possibilidades nossa caminhada e nos ajuda acreditar em pessoas que se solidarizam, que iluminam, que cooperam, não só com a vida dos seus, mas com a vida de todos.
" Sigo acreditando que tudo será melhor que antes, que o sentimento de humanidade chegará de alguma forma a todos os corações e que não será tão necessário se falar de compaixão e solidariedade, pois serão comuns a todos nós, algo natural que todo o ser humano irá sentir."

A cooperação, gentileza, generosidade também serão uma constante na vida de todos.

Um mundo diferente se aproxima eu acredito, seremos melhores, seremos mais amorosos com todos. Vislumbre de um novo mundo. Transformações verdadeiras acontecerão dentro do coração de cada um porque as dores não são somente dores, as dificuldades não são só dificuldades, elas nos fornecem subsídios de evolução para cada um de nós.

Todos os acontecimentos da vida humana são carregados de representações, de significados. Existe muito mais do que podemos entender, a vida é de aprendizado e cooperação, de ajuda mútua, de afeto, carinho e amor, assim que todos nós merecemos viver, dando as mãos.

Uma vida de aprendizado, de trocas de experiências e de vivências, cada um se interessando em cooperar de verdade com a vida do outro, se sensibilizando pela história, possibilidades, limitações de cada um e contribuindo como for possível, deste jeito a vida será mais bonita, mais justa, mais igualitária, mais ampla e muito melhor. 
" A vida pode ser melhor e será. Ela depende de todos nós juntos."
Eu preciso de você assim como você precisa de mim.













Atenção, afeto e carinho : um mundo diferente se aproxima

 



Sigo acreditando que tudo será melhor que antes, que o sentimento de humanidade chegará de alguma forma a todos os corações e que não será tão necessário se falar de compaixão e solidariedade, pois serão comuns a todos nós, algo natural que todo o ser humano irá sentir.


Patrícia Tavares 


Atenção, afeto, carinho são o que existem de melhor em todos os tempos, principalmente em tempos tão estranhos. Eles fazem crer que a vida pode ser melhor e quando percebemos que temos pessoas ao nosso lado que realmente se importam conosco, esta constatação nos fortalece.

Saber que mesmo com tamanha distância existe tanta proximidade, tanta beleza nas relações, nos vínculos, isso enche o coração de esperanças, de fé na vida e no amanhã. Saber que existem pessoas que têm muito amor nos seus corações e que parte deste amor é um pouco nosso, traz luz, traz alegria para pensarmos em dias melhores. Saber que temos pessoas a quem amamos e que queremos muito bem nos traz conforto e muita força para desejar que tudo isso passe logo, que novos tempos mais renovadores venham logo.

Seja sempre o melhor que puder



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Wandy Luz


Seja gentil mesmo quando estiver cansado. Seja compreensivo mesmo quando sentir raiva. Se controlar na hora da raiva pode te economizar anos de arrependimento.

Faça mais do que somente sua obrigação. E nunca, nunca faça nada esperando algo em retorno.

Coloca na conta da vida, porque o acerto final será justo.

Respeite a todos, inclusive aqueles que você acha que não merecem seu respeito, afinal, isso nada tem a ver com o caráter deles, mas sim com o seu.

Cada um oferece o que transborda no coração.

Sempre que falo sobre dar nosso melhor sempre, algumas pessoas questionam, e dizem que na teoria tudo é fácil, mas que praticar isso é quase impossível.

Concordo, porém eu fico com o quase, que me dá a possibilidade de tornar isso possível sim. Um dos nossos maiores desafios, é dar sem esperar nada em troca. É amar e respeitar quem não merece ( ou achamos não merecer), porque toda opinião tem uma perspectiva diferente embutida, e consequentemente nem todos irão concordar ou pensar da mesma maneira. Por isso, você achar que alguém mereça ou não, não é certificado de verdade absoluta.

O que precisamos é de equilíbrio, ser bom mas não ser idiota, fazer o bem sem olhar a quem, mas sempre respeitando nosso espaço e nossos limites. E tudo isso, somente por compaixão a vida, por respeito a todos as criaturas. Por nós, pelo nosso caráter, pela nossa verdade. E não porque é bonitinho ou politicamente correto, entende ?

Ninguém dá o que não tem, ou nunca teve. Leve isso em consideração, quando tiver que lidar com pessoas “difíceis”. Alguém que só conhece desrespeito, agressões, preconceito, desvalorização e desamor, vai tirar de onde os sentimentos bons ? Aí alguns rebatem: “Todos tem conflitos, e isso não é problema meu”. E tudo bem pensar assim, temos todos o livre arbítrio, e a escolha de não se importar. Mas se você assim como eu, é do time daqueles que se importam, e que já sentiram na pele a dor do descaso, saiba que você, eu, nós, podemos fazer a diferença.

Imagina se essas pessoas que não tem nada de bom para dar, passarem a receber amor, respeito e compaixão. Será que em determinado momento, eles não poderão passar isso adiante ? Será que não é possível criar uma reação em cadeia de coisas boas, de sentimentos bons ?

Não sei, mas prefiro continuar sonhando e acreditando que sim !

Digo e repito, é sobre quem somos, sobre nosso caráter e não o dos outros. Então, se puder dar seu melhor, não hesite. Se tiver a oportunidade de ser melhor, não a desperdice.

O mundo anda frio demais, e todos precisamos de um pouquinho mais de esforço e vontade para deixar ele mais quentinho de amor, de respeito e de compaixão ! Se puder e quiser, faça sua parte. A vida agradece.








Garotinha dá exemplo de compaixão e solidariedade em bilhete escrito à sua professora




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Em dias em que o noticiário anda repleto de notícias difíceis de ser digeridas, o ato singelo de uma criança foi capaz de ganhar os tabloides e encher o coração de muita gente de esperança em dias melhores. A professora Taciana Ferreira Martins compartilhou nas redes sociais a foto do bilhete escrito por uma aluna, com uma mensagem que dá exemplo de compaixão e solidariedade.

Segundo a professora, ela recolhia uma pequena contribuição dos estudantes para fazer ovinhos de chocolate, quando recebeu o bilhete com o recadinho da aluna:

“ Tia, três reais são meus e os outros três são para alguma criança que não tiver dinheiro para pagar ”, dizia o texto da menina.





Ao G1, a professora detalhou a situação: “ Ela disse “tia, lê no bilhete ”. É toda tímida. Guardei o papelzinho em um canto, continuei anotando os nomes das crianças na lista. Depois, quando abri, vi aquele bilhete. Nossa, foi muito emocionante!”

O caso aconteceu na Escola estadual Dona Leonina Nunes Maciel, localizada na pequena Cruzília, Sul de Minas Gerais.

A postagem da professora sobre ato singelo da aluna comoveu os internautas pelo Brasil. Sim, ainda dá pra acreditar na bondade das pessoas!








Por que algumas pessoas são mais altruístas que outras, o que podemos aprender com elas?






Tales Luciano Duarte

Abigail Marsh quase perdeu a vida em um acidente de carro. Ela estava evitando um cão no meio da rua, e de repente encontrou sua própria vida em perigo.

Mas um completo estranho parou, saiu de seu carro, ajudou-a com segurança, e depois saiu, e nem sequer lhe disse seu nome.

Por que ele fez isso?

Aquela era a pergunta que Marsh continuou se perguntando, e que mudou o curso de sua vida.

Ela então começou a pesquisar sobre capacidade humana de ajudar dos outros desinteressadamente; De onde vem? Como se desenvolve?

Marsh se perguntava por que as pessoas faziam coisas desinteressadas. Ela logo percebeu que muito pouco trabalho tinha sido desenvolvido sobre o tema.

Altruísmo é um comportamento voluntário, que beneficia apenas o outro. E Marsh queria saber o que fazia algumas pessoas mais altruístas que outras:

“As ações do homem que me resgatou atendem à definição mais rigorosa de altruísmo, que é um comportamento voluntário e motivado pelo desejo de ajudar outro.

Portanto, é um ato altruísta destinado a beneficiar apenas o outro. O que poderia explicar uma ação como essa?

Uma resposta é a compaixão, obviamente, que é um motor chave do altruísmo.

Mas então a questão é, por que algumas pessoas parecem ter mais compaixão do que outros?

E a resposta pode ser que os cérebros de pessoas altamente altruístas são diferentes em termos fundamentais.”




Para realmente descobrir, ela fez o oposto do que se poderia esperar. Ela começou na extremidade oposta analisando psicopatas.

Pessoas com esta doença tem uma total falta do desejo de ajudar outras pessoas. Muitas vezes são pessoas frias, indiferentes e antissociais.

A parte do cérebro que é a mais importante para reconhecer expressões temíveis é chamada de amígdala.

Há casos muito raros de pessoas que não têm amígdalas completas, e eles são profundamente prejudicados no reconhecimento de expressões temerosas.

Enquanto adultos saudáveis e crianças mostram geralmente grandes picos na atividade amígdala quando eles olham para expressões temerosas, amígdalas dos psicopatas são sub-reativas a estas expressões.

Às vezes eles não reagem, o que pode ser por isso que eles têm dificuldade em ter compaixão. Finalmente, ela concluiu que as amígdalas dos psicopatas são menores do que a média em cerca de 18 ou 20 por cento.

Ela diz que seu principal interesse não é sobre por que as pessoas não se importam com os outros, mas por que se importam.

“Então a verdadeira questão é: o altruísmo extraordinário, que é o oposto da psicopatia em termos de compaixão e do desejo de ajudar outras pessoas, emerge de um cérebro que também é o oposto da psicopatia?”, pergunta ela.

Os altruístas extraordinários fizeram coisas como dar um rim saudável a um completo desconhecido. Mas por que?

“Os cérebros desses altruístas extraordinários têm certas características especiais“, diz ela.

“Eles são melhores em reconhecer o medo de outras pessoas. Eles são literalmente melhores em detectar quando alguém está em perigo.

Isso pode ser em parte porque sua amígdala é mais reativa a essas expressões. E lembre-se, esta é a mesma parte do cérebro que foi sub-reativa em pessoas psicopatas.”

E finalmente, suas amígdalas são maiores do que a média também, aproximadamente oito por cento, conclui ela.




O que é intrigante é que, quando as pessoas foram perguntadas por que eles deram seu rim a um completo estranho, eles não sabiam como responder.

Eles não se consideravam únicos ou especiais, mas normais, como todos os outros. Eles simplesmente fizeram isso, porque é quem eles são.

Ainda mais intrigante é que as pessoas que os doadores estavam dando seus rins não estavam em um círculo fechado de amigos ou parentescos. Eram seres humanos totalmente distantes deles. E isso é muito extraordinário:

Talvez melhor descrição para esta surpreendente falta de egocentrismo seja a humildade, que é a qualidade que nas palavras de Santo Agostinho faz homens como anjos. E por que isto?

É porque, se não há centro dentro do seu círculo, não pode haver anéis internos ou anéis externos, ninguém que seja mais ou menos digno de seu cuidado e compaixão.

E talvez isso que realmente distingue altruístas extraordinários da pessoa média.

“Eu também acho que esta é uma visão do mundo que é atingível por muitos e talvez até mesmo a maioria das pessoas.

E acho isso porque, a nível social, expansões de altruísmo e compaixão já estão acontecendo em todos os lugares “, explica ela.

Marsh acredita que todos nós temos a capacidade de nos levarmos para fora do centro do círculo e estender o círculo de compaixão para fora, de modo que podemos ser compassivos com pessoas totalmente desconhecidas. 


Postado em Yogui.co