Pressa x resultado



Eu vi esse tweet um dia desses e favoritei. Vi que não devia o respeito certo aos conhecimentos dos meus ancestrais. Realmente, hoje com sistemas de busca, tudo parece ter uma solução mágica e rápida. Qualquer pessoa se sente capaz de fazer qualquer coisa, desde uma bricolagem qualquer, até mesmo uma bomba (atômica).
Isso tem um lado bom e outros lados maus.
Um deles é a pressa.
Já diziam que a pressa é inimiga da perfeição. Essa mesma pressa que acomente os jovens, um eterno anseio de movimento e de respostas rápidas, mas da qual muitas pessoas não conseguem se livrar. A pressa já até é reconhecida como doença.
Essa imediatidade gera uma série de transtornos dentro e fora do indíviduo.


Muitas vezes, as pessoas são descartadas ou desconsideradas porque, apesar de seu talento e excelente capacidade de soluções (e criatividade) não conseguem apresentar a resposta esperada em tempo dito hábil.
Muitos até consideram a busca de um produto, melhorando a qualidade e rapidez dessas respostas. Isso é positivo? Sim! Mas, até que ponto?
Alguns ainda, como o sociólogo italiano Domenico Masi, defendem o ócio criativo.
Não que eu admire o ócio, admiro a criatividade, em qualquer tempo, qualquer ritmo.
Adoro pessoas saindo do quadrado com qualquer projeto que seja, mas, preciso reconhecer, se existe essa manifestação sobre a necessidade de “dar um tempo”,  está claro o recado: é preciso pisar no freio.
Não somos onipotentes e nem precisamos ser.

Roberta Fraga

Crio seres imaginários, escrevo contos, costuro histórias.


Postado no blog Livros e Afins 

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